sexta-feira, 13 de maio de 2011

Transportadoras desrespeitam restrições à circulação em SP

Caminhões na Marginal Pinheiros, perto do Viaduto dos Bandeirantes,
em horário de restrição


Dificuldades estão na zona Sul,
e já estão sendo discutidas
com a Prefeitura

Uma coincidência do destino colocou as equipes de reportagem da revista Veja São Paulo e do Jornal do Transporte atrás do mesmo assunto: o desrespeito às restrições à circulação de caminhão na cidade de São Paulo. A reportagem da “Vejinha” ficou uma hora num ponto de restrições e contou 103 caminhões circulando. Nosso jornal, por ser mensal, foi mais fundo e descobriu os motivos.
“Quando tem uma norma que não tem como ser cumprida, somos obrigados a descumprir”, disse Adauto Bentivegna Filho, assessor da presidência do Setcesp – Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de SP.Ele explica que as transportadoras estão com dificuldade de cumprir as regras de restrição na Zona Sul da cidade, porque existem produtos que não podem ser transportados em veículos menores, as VCU – Veículo de Circulação Urbana), como por exemplo containers. Além disso, o acesso a locais da Zona Sul por municípios adjacentes é complicado. “Já estamos conversando com a prefeitura, estamos propondo um cadastramento desses veículos. Mas, na verdade, a bandeira do Setcesp é de que nos pólos geradores de trânsito seja viabilizado o abastecimento noturno. Hoje, à noite não tem quem receba mercadoria”, acrescenta.
O presidente do Presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo (SINDICAM-SP) e da Fetrabens, Norival de Almeida Silva, enviou-nos a seguinte nota de esclarecimento: “É necessário checar se o motorista do caminhão que está descumprindo o horário de restrição é autônomo ou empregado das transportadoras. Porém, nas duas situações o profissional está cumprindo ordem. Outra parcela de responsabilidade recai sobre os profissionais de logística. Pois, sabendo dos horários de restrição, deveriam organizar a saída do frete para as regiões atingidas pela restrição em horários diferentes. Vale ressaltar que em uma ou outra situação o caminhoneiro, sendo autônomo ou empregado, é o elo mais fraco na corrente que faz funcionar o Transporte Rodoviário de Carga (TRC), seja em São Paulo ou em qualquer outra região do Brasil”.


Norival: o caminhoneiro é o elo mais fraco do TRC

Um comentário:

  1. Soluções com foco a resultados:

    1-Melhorar transportes públicos;
    2-Campanhas de incentivo a deixarem carros na garagem;
    3-Eliminar as Restrições da nova ZMRC;
    4-Exigir da Petrobras combustíveis menos poluentes;
    5-Continuar com vistorias Ambientais para todos os veículos;

    Tks,

    Léo - Sampa.

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