quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Entregadores de jornais e revistas fecham convenção coletiva

Tabajara: adaptação às realidades das empresas




Piso por hora é 
diferencial da atividade



As empresas distribuidoras, editoras, publicadoras, vendedoras e de entregas rápidas de jornais e revistas e outras publicações acabam de fechar a convenção coletiva de trabalho com os motofretistas e ciclistas, representadas pelo Sedijore, sindicato patronal da categoria, que representa empresas de todo o estado de São Paulo. Pelo acordo, os entregadores que utilizam a moto terão piso salarial de R$ 744,00, por 200 horas de trabalho por mês, e de R$ 3,72 por hora. Já os trabalhadores que utilizam a bicicleta passarão a receber, no mínimo, R$ 598,00 e o valor da hora é de R$ 2,99. Haverá benefícios de plano odontológico e seguro de vida e seguro saúde. O regime horista também é registrado em carteira, segundo explica Tabajara Ferro Abranches, presidente do Sedijore. Nesse caso, o registro é feito com base nas horas mensais e a remuneração obtida multiplicando-se o total pelo valor unitário da hora. “Como representamos o estado inteiro, temos diferentes realidades entre os prestadores de serviços, desde a empresa que tem 2 funcionários à que tem 150 funcionários. Por isso temos de nos adaptar às diferentes realidades na hora de negociar a convenção”, explica.
Até o final de setembro, o Sedijore havia feito o acordo com os sindicatos de trabalhadores motofretistas das cidades de São Paulo, Osasco, Campinas, são José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Guarulhos, Alto Tietê, Baixada Santista e respectivas regiões. O Sedijore existe desde 1994, mas apenas após a lei federal do motofrete é que passou a negociar com os motofretistas, uma vez que antes a profissão não existia legalmente.

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