Bispo: reunião com SPTrans para tentar uma solução |
Representantes discutirão
alternativas com a prefeitura
Diretores de cooperativas estão preocupados com a ameaça de greve que vem sendo feita pelo Sindialternativo – sindicato dos motoristas e cobradores do sistema alternativo de transporte de passageiros do estado de São Paulo - nos últimos três meses. O sindicato vem apontando duas dificuldades as quais consideram urgentes de serem solucionadas: a falta de registro em carteira e o excesso e a veracidade das multas impingidas aos moto-ristas, que é dividida com os co-bradores. Isso porque, para a entidade, em boa parte das multas fica difícil comprovar irresponsabilidade ou culpa do condutor. Por exemplo, no caso de multas por sujeira externa do veículo, podem ser indevidas porque o mesmo poderia ter sido recém lavado e ter se sujado num dia de chuva, numa poça d´água enlameada. Ou no caso de infração por não parar no ponto para embarque e desembarque de passageiros, em muitos casos poderia ter acontecido pelo fato do veículo estar lotado. Já no caso do registro em carteira, o sindicato entende que motoristas e cobradores são profissões regidas pela CLT, enquanto o transporte alternativo é baseado no sistema de cooperativa, figura jurídica na qual não existe a figura do patrão e do empregado. Segundo Valter Bispo, um diretores da Federação das lotações, o registro em carteira inviabilizaria a operação do transporte alternativo em São Paulo. “Estaremos pedindo uma reunião com a SPTrans para expor esses problemas e ver o que eles podem fazer”, conta.