segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Multas de trânsito subirão até 66% a partir dessa terça feira

Infrações mudam de categoria e ficam bem mais caras.
Falar ao celular passa a ser infração gravíssima.

Tem multa que chega a quase R$ 3 mil. Além do reajuste nos valores das taxas, também tem mudança na pontuação que vai para a habilitação.

Desde a zero hora de hoje, desrespeitar as leis de trânsito vai pesar mais no bolso. E tem multa que além de custar alto, ainda vai gerar mais pontos na carteira de habilitação.
O novo valor das multas consideradas gravíssimas é R$ 293,47, considerando o aumento de 53%, válido desde a meia noite desta terça. Faz diferença no orçamento? "Dá até para fazer uma compra em casa. Pagar água, luz, essas contas básicas", calcula um motorista.
A infração leve passa de R$ 53 para R$ 88, um aumento de 66%. Infração média sobe 52% e vai para R$ 130. E a grave vai de R$ 127 para R$ 195 - aumento também de 52%.


As alterações vão fechar ainda mais o cerco contra a embriaguez ao volante. A partir desta terça, quem for pego nessa condição, pode pagar uma multa que chega a quase R$ 3 mil. Quem se recusar a fazer o teste do bafômetro recebe multa no mesmo valor.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Sest Senat de São Vicente abre cursos gratuitos no setor de transporte

Reciclagem de transporte escolar, emergência e Mopp são alguns deles. 
Aulas serão realizadas a partir do mês de novembro.

A unidade do Sest Senat em São Vicente, no litoral de São Paulo, abriu inscrições para cursos gratuitos voltados para os trabalhadores do setor de transporte na região. Entre os cursos disponíveis estão reciclagem de transporte escolar, emergência, Mopp, portaria 12 e cargas indivisíveis. As aulas serão realizadas em novembro.
Os interessados podem se inscrever na própria unidade do Sest, na rua Praça Adalberto Panzan, 151, na Cidade Náutica.
No dia da matrícula, é necessário que o candidato leve uma foto 2x2 colorida recente, cópia da CNH aumentada em 130%, registrada no Estado de São Paulo e devidamente válida; certidão original da distribuição criminal e do prontuário Detran. Somente para o curso de transporte escolar, é pedido o original do Laudo de Exame Psicopedagógico para Escolares, realizado em clínica credenciada pelo Detran.
Para as reciclagens, são necessários os mesmos documentos de formação, mais a comprovação do Curso de Formação.

Cursos de Formação:

Formação MOPP (finais de semana):
Quando: 12, 13, 19, 26 e 27 de novembro, das 8 às 18 horas.
Quanto: gratuito para os trabalhadores do transporte, R$ 150 para sócios e R$ 200 para não sócios do Sest Senat.

Formação Portaria 12 (turma finais de semana):
Quando: 12, 13, 19, 26 e 27 de novembro, das 8 às 18 horas.
Quanto: gratuito para os trabalhadores do transporte, R$ 150 para sócios e R$ 200  para não sócios do Sest Senat.

Formação MOPP (turma manhã):
Quando: 16, 17, 18, 21, 22, 23, 24, 25, 28 e 29 de novembro, das 8 às 12h30.
Quanto: gratuito para os trabalhadores do transporte, R$ 150 para sócios e R$ 200 para não sócios do Sest Senat.

Formação Portaria 12 (turma noite):
Quando: 16, 17, 18, 21, 22, 23, 24, 25, 28, 29 e 30 de novembro, e 1º e 5 de dezembro. De 16 a 30/11, das 18h20 às 22h, e 1º e 5/12, das 18h20 às 21h20.
Quanto: gratuito para os trabalhadores do transporte, R$150 para sócios e R$200 para não sócios do Sest Senat.

Cargas Indivisíveis (turma finais de semana)
Quando: 26 e 27 de novembro e 3, 4 e 10 de dezembro, das 8 às 18 horas.
Quanto: gratuito para os trabalhadores do transporte, R$ 150 para sócios e R$ 200 para não sócios do Sest Senat.

Formação Escolar (turma finais de semana):
Quando: 3, 4, 10, 11 e 17 de dezembro, das 8 às 18 horas.
Quanto: gratuito para os trabalhadores do transporte, R$ 150 para sócios e R$ 200 para não sócios do Sest Senat.

Formação Emergência (turma finais de semana):
Quando: 3, 4, 10, 11 e 17 de dezembro, das 8 às 18 horas.
Quanto: gratuito para os trabalhadores do transporte, R$150,00 para sócios e R$200,00 para não sócios do Sest Senat.


Cursos de Reciclagem:

Reciclagem MOPP (turma noite)
Quando: 7, 8, 9 e 10 de novembro, das 18h20 às 22h.
Quanto: gratuito para trabalhadores do transporte, R$ 100 para sócios e R$150 para não sócios do Sest Senat.

Reciclagem Portaria 12 (turma final de semana)
Quando: 12 e 13 de novembro. 12/11, das 8h às 18 horas, e 13/11, das 8h às 13h40.
Quanto: gratuito para trabalhadores do transporte, R$ 100 para sócios e R$150 para não sócios do Sest Senat.

Reciclagem Portaria 12 (turma noite)
Quando: 21, 22, 23 e 24 de novembro, das 18h20 às 22h.
Quanto: gratuito para trabalhadores do transporte, R$100 para sócios e R$150 para não sócios do Sest Senat.

Reciclagem MOPP (turma final de semana)
Quando: 26 e 27 de novembro. 26/11, das 8 às 18 horas, e 27/11, das 8h às 13h40.
Quanto: gratuito para trabalhadores do transporte, R$ 100 para sócios e R$ 150 para não sócios do Sest Senat.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Em São Paulo, metade das mortes no trânsito é por pedestres

* Por Metro Jornal São Paulo

Os óbitos no trânsito estão em queda em São Paulo, mas quase a metade deles ainda é de pedestre.
Segundo estatísticas do Infosiga, divulgadas nesta quarta-feira pelo governo do Estado, no mês passado, das 74 pessoas que morreram vítimas de acidentes, 36 estavam a pé.
O índice de pedestres mortos em setembro (48% do total) está um pouco acima da média de 2016. Desde janeiro, 719 pessoas morreram no trânsito da capital, sendo 279 pedestres – ou 41% do total.
O percentual é o mesmo do conjunto dos meses de 2015, quando este grupo representou 468 dos 1.119 óbitos registrados.
Embora a proporção de pedestres mortos tenha permanecido a mesma, o número total de óbitos provocados por acidentes de trânsito está em queda em São Paulo.

A comparação entre os três primeiros trimestres de 2015 e 2016 mostra redução de 15,5% das ocorrências – de 851 para 719 casos.
Marca da gestão Fernando Haddad (PT), a política de redução das velocidades máximas em diversas vias, como as marginais, é apontada como uma das responsáveis pela  diminuição da letalidade no trânsito.
O prefeito eleito João Doria (PSDB) afirmou que irá aumentar os limites nas marginais logo no início de 2017, mas depois recuou dizendo que poderá manter os 50 km/h em pontos específicos, exatamente naqueles em que há maior frequência de pedestres.
Balanço divulgado semana passada pela prefeitura mostrou que, pelo menos nas marginais, as mortes por atropelamentos caíram: em um ano, o total de casos passou de 12 para apenas 1.

Capital tem queda mais expressiva 

A redução da violência no trânsito tem sido mais acentuada na capital do que no restante do Estado. Enquanto na cidade a queda no total de mortes foi de 15,5%, de janeiro a setembro, entre 2015 e 2016, no Estado, a diminuição foi de 5,4% – três vezes menos. Em números absolutos, o índice variou 4.559 para 4.313 mortes. Para o Estado, a criação de comitês para instituir políticas de segurança no trânsito em 15 municípios é uma das razões para a queda.   

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Aplicativo de táxi disponibiliza opção de motorista mulher para passageiras

A ação visa promover a segurança das passageiras e crianças
Apenas mulheres e menores de 18 anos podem solicitar a opção.

Uma pesquisa com usuárias de um aplicativo de táxi, que relataram insegurança em suas viagens, fez com que novas opções fossem disponibilizadas pela ferramenta. Nesta semana, a 99! Táxi lançou o novo opcional “motorista mulher” nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, em que a pessoa pode optar por ser atendida por uma motorista do sexo feminino.
“Em setembro deste ano, fizemos uma pesquisa onde 60% de um total de 36 mil passageiras ouvidas relataram que gostariam de ter esse tipo de serviço específico para mulheres, pois se sentiriam mais confortáveis e seguras durante a viagem", explica Ana Luiza Rolim, gerente de operações do Rio de Janeiro da 99! Táxi.
A ação visa promover a segurança das passageiras e também de crianças e adolescentes que transitam sem os pais por esse meio de transporte. E também evitar que as mulheres sejam assediadas de forma indesejada.
Apenas passageiras mulheres e crianças/adolescentes sem os pais podem escolher ser atendidos por motoristas mulheres.

“Temos uma frota de parceiras formada por mais de 400 motoristas mulheres que abraçaram o projeto, pois entendem que o público feminino terá uma experiência diferenciada quando utilizar os serviços da 99”, observa Ana Luiza Rolim.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Um trânsito mais inclusivo começa pela educação dos condutores

*Por Claudia Moraes

Nos últimos anos, o debate sobre a acessibilidade vem tomando novas dimensões. Não se trata somente de recepcionar pessoas com deficiência por meio de obras de adaptação e de mobilidade realizadas nos espaços públicos. A inclusão envolve possibilitar a existência plena e com os mesmos recursos disponíveis para toda a sociedade. A começar pelas ferramentas de comunicação. Se a língua materna no Brasil é o português, para um deficiente auditivo, por exemplo, torna-se fundamental o aprendizado da Linguagem Brasileira de Sinais (Libras). Estima-se que há cerca de 10 milhões de brasileiros com deficiência auditiva, dependentes exclusivamente de Libras para se comunicar, segundo dados do IBGE. É por isso que a Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis) defende não a inclusão em classes comuns, mas a existência de escolas bilíngues, com salas em que sejam ensinadas a linguagem de sinais e o português escrito.

Porém, como o aprendizado social não se restringe às salas de aula do ensino regular, muitas vezes lições essenciais para a integração completa dos deficientes na sociedade são esquecidas. Tomemos como exemplo o simples fato de aprender a dirigir. A Lei 8.160/1991 pensou em como proteger motoristas surdos ao sugerir que os carros conduzidos por eles levem o Símbolo Internacional de Surdez na parte traseira. Esse símbolo recomendado é uma orelha com um traçado no meio e um fundo que pode ser preto ou azul. O objetivo é alertar os demais condutores que o motorista daquele carro não responderá a eventuais sinais sonoros, como as buzinas, por exemplo, indicando que a opção nesses casos é sinalizar utilizando os faróis. Mas, antes da etapa prática, é preciso observar a formação teórica adequada parar esses motoristas, atentando-se aos estímulos multissensoriais, além de se preocupar com a interação verbal estabelecida com o instrutor. Dessa forma, busca-se adaptar as exigências de conteúdos teóricos e práticos estipuladas pelos órgãos competentes.
Para proporcionar a uma pessoa com deficiência um processo de formação proveitoso e com a mesma qualidade oferecida aos demais alunos, o Detran de São Paulo passou a seguir o Programa de Atenção à Acessibilidade, firmado com a Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência. A iniciativa oferece vídeos em que há um intérprete de Libras, que ajuda o condutor a entender como é o processo para se habilitar. Essa foi a primeira entre várias ações que ampliam a oferta de serviços e de materiais voltados ao aprimoramento da experiência desses cidadãos no papel de condutores, que ainda incluem iniciativas de organizações privadas, como a Procondutor.

A empresa, que desenvolve soluções exclusivas para a formação teórica, reciclagem e especialização de condutores, conta com um assistente virtual que orienta os postulantes a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) com deficiência auditiva a percorrer o conteúdo teórico necessário para obter a habilitação. Ao longo das aulas interativas – realizadas em uma plataforma com vídeos, infográficos e simulados –, o assistente virtual insere o público de maneira adaptada, permitindo que eles obtenham amplo aproveitamento do curso. Essa ação é uma forma de valorizar a responsabilidade social das empresas que atuam nesse segmento e atende a uma das exigências da Lei Brasileira de Inclusão, que estende a acessibilidade também para as plataformas em linha, garantindo às pessoas com deficiência acesso às informações disponíveis, conforme as melhores práticas e diretrizes adotadas internacionalmente.

O desafio da inclusão é uma nova fronteira na busca por uma sociedade mais igualitária e humana. Essa perspectiva leva em conta os espaços, os ambientes e os recursos que devem ser acessíveis para todos os cidadãos, proporcionando oportunidades iguais. No caso específico da educação para o trânsito, a acessibilidade dos materiais pedagógicos cria condições que asseguram a participação de pessoas com deficiência nessa importante etapa para a obtenção da CNH. Vivemos um tempo de transformação de referências e, no caso dos Centros de Formação de Condutores (CFCs), é preciso que estejam preparados para atender toda a comunidade.

*Claudia Moraes é diretora de produtos da Procondutor

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Taxistas fazem protesto na frente da Prefeitura de Campinas contra Uber

Eles querem que os motoristas Uber se enquadrem nas mesmas leis.
Trânsito não foi afetado na região do paço municipal.

Taxistas de Campinas (SP) estão acampados na frente da Prefeitura desde a madrugada desta segunda-feira (17). Eles querem que os motoristas da Uber sejam enquadrados nas mesmas regras do que os táxis. 

Os motoristas estão nas proximidades do saguão do paço municipal e na escadaria, mas o trânsito não foi prejudicado, segundo a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec). Uma comissão de profissionais foi recebida por assessores do prefeito Jonas Donizette (PSB).

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Condutores de guindaste devem ser associados a sindicato de motoristas

"A partir do momento em que as atividades de direção de veículos automotores exigem que o empregado tenha a formação profissional, a ação de dirigir é o que vincula o caráter singular, e não o local em que o veículo é conduzido." Com esse entendimento, a 8ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho reconheceu que empregados que dirigem veículos em canteiros de obras da empresa constituem categoria diferenciada, devendo ser representados por sindicato correspondente.
No recurso ao TST, o Sindicato dos Motoristas, Condutores de Veículos Rodoviários Urbanos e em Geral, Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Dois Vizinhos (Sintrodov) alegou que o Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR) ignorou o julgamento de dissídio coletivo, com decisão já transitada em julgado, homologando instrumento coletivo com o Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado do Paraná, que representa a categoria econômica da Odebrecht.
O sindicato dos motoristas enfatizou que havia disposições claras sobre a representatividade do Sintrodov em relação à categoria diferenciada dos motoristas. Segundo o Regional, o enquadramento sindical se faz pelo princípio da atividade preponderante da empresa, e o Sintrodov representa os trabalhadores em veículos rodoviários de passageiros e cargas.
O representante legítimo dos motoristas em canteiros de obras seria, assim, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de Estradas, Pavimentação, Montagem, Obras de Terraplanagem em Geral, Obras Públicas e Privadas (Sintrapav).
A decisão da 8ª Turma reformou acórdão do TRT-9, que não reconheceu o Sintrodov como representante desses trabalhadores, e determinou que os trabalhadores sejam representados pelo Sintrodov.
A ministra Dora Maria da Costa, relatora do processo no TST, destacou que o entendimento do TRT não se aplica quando se trata de categoria profissional diferenciada, formada por empregados que exercem profissões ou funções diferenciadas por força de estatuto profissional especial ou em consequência de condições de vida singulares.
"A circunstância de os empregados da Odebrecht não saírem da área dos canteiros de obra não implica, por si só, inexistência do caráter diferenciado das condições de vida singulares pertinentes à categoria dos motoristas", explicou. "A partir do momento em que as atividades de direção de veículos automotores exigem que o empregado tenha a formação profissional, a ação de dirigir é o que vincula o caráter singular, e não o local em que o veículo é conduzido". A decisão foi unânime.
Na sessão da última segunda-feira, a Seção Especializada em Dissídios Coletivos do TST reiterou este entendimento, ao desprover recurso ordinário do Sintrapav, em ação anulatória de convenção coletiva assinada pela Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Paraná (Fetropar) e o Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Paraná (Sicepot).
O relator, ministro Mauríciuo Godinho Delgado, assinalou que, no caso das categorias diferenciadas, os trabalhadores se agregam pelo tipo de profissão, e não em função da vinculação a empregadores que tenham atividades econômicas idênticas.
Godinho Delgado afastou a pretensão do Sintrapav de deslocar a representação dos motoristas das empresas de construção pesada para o âmbito de sua influência. Segundo ele, os sindicatos específicos são os que, efetivamente, agregam todos motoristas, diante da identidade da profissão e das condições de vida similares. "Embora as características da rotina dos motoristas nos grandes canteiros de obra não sejam totalmente idênticas às dos condutores de veículos em rodovias, não há dúvidas de que entre eles existem mais semelhanças do que diferenças", afirmou. "Por outro lado, os motoristas da indústria pesada se inserem em um conjunto de instruções e tarefas diárias absolutamente diferentes daquelas a que estão submetidos os demais empregados das mesmas empresas, justificando o enquadramento sindical diferenciado". 
Informações da Assessoria de Imprensa do TST.
Processo: RR-289-52.2014.5.09.0749
Processo: RO-5133-61.2014.5.09.0000

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Taxistas fazem protesto e pedem fiscalização do Uber em Sorocaba

Serviço começou a funcionar após Tribunal de Justiça derrubar proibição. 

Taxistas fizeram um protesto contra o Uber  m Sorocaba, dois dias após o aplicativo começar funcionar na cidade. O grupo pede a fiscalização dos motoristas que transportam passageiros com a ajuda do aplicativo, já que o serviço, para eles, é considerado ilegal.

O grupo de taxistas fez uma carreata que saiu da rodoviária, no Centro de Sorocaba, sentido Câmara de Vereadores, no Alto da Boa Vista. Na avenida Dom Aguirre, uma das mais importantes e movimentadas da cidade, eles fizeram um buzinaço. O trânsito ficou lento, mas não precisou ser interditado. “Que as responsabilidades sejam as mesmas para todos. Primeiro, para saber se pode regulamentar ou não, precisa conhecer” completa, o presidente de uma cooperativa da cidade, Silvio Benedito de Souza.
A intenção era se reunir no plenário durante a sessão ordinária e conversar com vereadores.“Não é ser contra ou a favor da Uber, mas a questão é que todo serviço que não é regulamentado, não pode trabalhar. Vamos pedir a fiscalização e cobrar que façam o que é para ser feito. Independente de a lei ter sido derrubada, estão passando por cima de uma lei federal. É a mesma coisa de pegar uma van e começar a fazer transporte passageiro do coletivo. Não é um serviço legal”, diz o vice-presidente de uma empresa de táxi da cidade, César da Silva Leal.

Uma primeira reunião com os taxistas já foi feita nesta quinta-feira na Urbes e novos encontros estão marcados para discutir uma possível regulamentação. Já o aplicativo Uber informou que o serviço é legal que tem respaldo na constituição federal e é previsto em Lei Federal.

Legalidade

Os motoristas parceiros da Uber prestam o serviço de transporte individual privado, que tem respaldo na Constituição Federal e é previsto em lei federal (Política Nacional de Mobilidade Urbana - PNMU Lei Federal 12.587/2012). É um novo modelo, que cria um novo mercado - o CADE publicou estudo confirmando que mais pessoas deixam seus carros em casa para utilizar este serviço.
No entanto, foi votada na Câmara a proibição dos aplicativos em Sorocaba em 4 de dezembro de 2015, após a publicação da lei no jornal oficial da cidade. 

Durante a sua votação, o projeto já havia sido considerado inscontitucional pela Comissão de Justiça da Câmara de Vereadores. O texto, de autoria do vereador Francisco França (PT), proibia o uso de carros particulares cadastrados em aplicativos para transporte remunerado individual de pessoas. A multa em caso de infração era de R$ 5 mil, apreensão de veículo e outras sanções.
A nova lei também proibia a associação entre empresas administradoras desses aplicativos e estabelecimentos comerciais para o transporte remunerado de passageiros em veículos que não atendam às exigências que estabelecem normas para execução do serviço na cidade.

Apesar da proibição da Câmara, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) suspendeu a lei municipal por considerar a legislação municipal inconstitucional. A suspensão começou com a publicação da liminar no Diário Oficial no dia 20 de maio deste ano. Segundo a decisão impetrada pelo Procurador Geral de Justiça do Estado de São Paulo, o município não pode legislar sobre o assunto, que é de competência da União, com base nas diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Produção e Vendas de Motocicletas Seguem em Queda em Setembro

Volume de fabricação de motos cai ao mesmo nível de 13 anos atrás

A indústria de motocicletas segue apresentando dados retraídos de produção, vendas e exportação. Segundo a ABRACICLO, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, foram fabricadas 80.489 motos em setembro, ante 92.791 em agosto, o que representa uma retração de 13,3%.
As vendas no atacado – para as concessionárias – seguiram a mesma tendência e registraram queda de 8,4% no período, passando de 83.236 motocicletas, em agosto, para 76.268 unidades, em setembro.
As medidas para a retomada da economia ainda não foram alinhadas, mantendo o compasso de espera. Além disso, a greve bancária, que se estende por mais de 30 dias, também contribuiu para que a média de vendas diária ficasse abaixo do registrado no mês de agosto de 2016. Estima-se que cerca de quatro mil motocicletas poderiam ser emplacadas, entre consórcio e financiamento”, afirma Marcos Fermanian, presidente da entidade.

Acumulado em Queda
No acumulado do ano (janeiro a setembro) a queda da produção é de 31%, passando de 1.032.715 (2015) para 712.870 (2016) – atingindo o menor patamar desde 2003, com 741.929 unidades. As vendas para as concessionárias apresentam decréscimo de 28,7%, com 683.453 motocicletas ante 959.077, em 2015.
Já as exportações apresentam um cenário mais favorável com leve queda de 4,7% nos primeiros nove meses do ano, passando de 45.922 unidades (2015) para 43.752. As vendas externas somaram 4.298 motocicletas comercializadas no mês passado, volume 5% inferior em relação às 4.522 de agosto.

Média Diária
No varejo, a média diária de vendas de motocicletas caiu 4,3% entre agosto (23 dias úteis) e setembro (21 dias úteis), passando de 3.324 para 3.182 unidades. Quando comparada à média diária do mesmo mês de 2015 (4.521 unidades/dia em mês com 21 dias úteis), verifica-se um declínio de 29,6%.
Na comparação mensal, os licenciamentos desaceleraram 12,6%, considerando as 66.822* motocicletas comercializadas em setembro, ante 76.460, em agosto. Já no acumulado (janeiro a setembro), a retração foi de 27,1%, passando de 942.581, em 2015, para 687.280, em 2016.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

São Paulo Expo vai receber o Salão do Automóvel em novembro

O evento acontecerá entre 10 e 20 de novembro próximos.

O Salão do Automóvel 2016  tem novo local que vai receber o evento, antes no Anhembi e agora será no São Paulo Expo (antigo Centro de Exposições Imigrantes).

O São Paulo Expo fica no início (km 1,5) da Rodovia dos Imigrantes, na Zona Sul de São Paulo. A partir da estação Jabaquara do Metrô (Linha Azul), onde também há um terminal rodoviário, haverá ônibus gratuitos para o salão. A distância até o local do evento é de 850 metros.
Aos sábados, domingos e no feriado prolongado de 15 de novembro haverá traslados saindo também da estação Santos-Imigrantes (Linha Verde).
Os ônibus começarão a circular uma hora antes da abertura do salão até uma hora após o fechamento do evento.

Estacionamento
O São Paulo Expo dispõe de 5 mil vagas de estacionamento, sendo 4.500 cobertas, e acesso direto ao pavilhão por uma passarela.
Veja os preços (por período de 12h):
- carro: R$ 40
- vans: R$ 70
- motos: R$ 25
- micro-ônibus: R$ 120
- ônibus: R$ 160

É possível adquirir o acesso ao estacionamento antes de chegar ao evento, através de cartão de crédito, no site oficial do Salão do Automóvel. Além disso, todas as cancelas de entrada para o estacionamento coberto possuem o serviço de pagamento eletrônico Sem Parar, diz a organização.

Compra de ingressos

A venda dos ingressos no site oficial do evento (www.salaodoautomovel.com.br) e no Facebook (www.facebook.com/salaodoautomovel) começou no dia último 1º de abril. Quem segue a página do Salão no Facebook  pode ter acesso a descontos e promoções exclusivas via rede social.
Será possível comprar ingressos também no local do evento, em pontos volantes distribuídos na área externa do São Paulo Expo, que aceitarão pagamento via cartões de crédito e débito.
Veja os preços:

Primeiro dia, 10/11 - R$ 40
Outros dias da semana - R$ 70
Sábado, domingo, feriados e segunda-feira 14/11 - R$ 95
Último domingo, 20/11 - R$ 70
Haverá meia entrada para estudantes

Serviço:
Salão Internacional do Automóvel de São Paulo 2016
Data: De 10 a 20 de novembro
Local: São Paulo Expo (antigo Centro de Exposições Imigrantes)
Endereço: Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 (850 m da estação Jabaquara do metrô)
www.salaodoautomovel.com.br

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Pontos de Táxi tem novas regras em SP

Passageiro não terá que entrar no 1º carro da fila em ponto de táxi

Portaria publicada no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, estabelece novas regras para os pontos de estacionamento de táxi. Os passageiros ficam autorizados a pegar qualquer táxi que esteja no ponto, sem precisar seguir a ordem da fila dos carros. 
A Prefeitura também definiu a reserva de vagas para idosos nos assentos dos terminais de ônibus.
A medida referente aos pontos de táxi evitará, por exemplo, que um passageiro que esteja apressado tenha que esperar um táxi específico ainda que o motorista não esteja no carro no momento.

O texto determina que o taxista deverá, necessariamente, ficar dentro do carro ou próximo ao veículo, não podendo abandonar o carro no local estacionado. Os carros devem ser estacionados conforme a ordem de chegada dos taxistas, que também podem sair do local caso sejam acionados por telefone ou aplicativo, independentemente da ordem que ocupa na fila.

Conforme a norma, o estacionamento nos pontos de táxi só é permitido para atendimento a usuário presencial ou para aguardar chamada de corrida por rádio, telefone, celular ou aplicativo. O taxista não pode, portanto, ficar no local sem estar esperando passageiro.

A norma também proíbe a formação de estacionamento de táxis em vias públicas ou privadas sem a autorização prévia do Departamento de Transporte Público. Também fica desautorizada a abordagem de passageiros para influenciar a escolha dele sobre qual táxi tomar.

Reserva de assento para idosos
Por meio de decreto publicado no Diário Oficial desta quinta, foi regulamentada a lei que reserva 5% das vagas de assento nos terminais de ônibus exclusivamente para idosos. Pela norma, caso haja poucos assentos, ao menos um da plataforma dever ser para idoso.

O decreto determina que sejam identificados os assentos reservados com placa informativa. A medida entra em vigor em 30 dias.