quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Viagens por aplicativos já representam o triplo das de táxi na Grande São Paulo

Nova pesquisa do Metrô aponta 362 mil viagens por dia por apps; táxis tiveram alta de 24%

Para cada viagem de táxi na Grande SP, existem outras três feitas por meio de aplicativo de transporte, como Uber, 99 e Cabify. O dado consta da prévia da recente pesquisa Origem Destino, do Metrô, relativa a 2017.

Como o estudo anterior é de 2007, esta é a primeira vez que o impacto dos aplicativos em viagens na Grande São Paulo é medido. É também, até agora, o dado mais preciso sobre a presença desses veículos nas ruas de São Paulo, uma vez que as empresas do ramo não revelam a quantidade de corridas e de motoristas cadastrados. Até mesmo a prefeitura, que regula o serviço na capital, tem acesso limitado a essas informações, que são sigilosos por causa da concorrência.

Segundo a pesquisa Origem Destino, são 113 mil viagens de táxi por dia, contra 362 mil de aplicativos. O número pode ser ainda maior, já que pela metodologia do estudo não são contabilizados deslocamentos de passageiros de aplicativos que em seguida tenham acessado modais de maior capacidade, como trens, metrô e ônibus.
As empresas do setor dizem ter estações de trens e metrôs, por exemplo, como principais pontos de início ou término de viagens. 

Embora os trajetos feitos de táxi tenham ficado bem abaixo dos com os novos aplicativos, os taxistas viram aumentar o número de deslocamentos, em relação a 2007. 
Se naquele ano a pesquisa contabilizou 90,7 mil viagens por dia, em 2017 esse número subiu 24%, chegando a 112,9 mil deslocamentos diários na Grande São Paulo.

O Metrô credita este aumento principalmente à chegada de aplicativos dedicados exclusivamente a corridas de táxis, aproximando o taxista do passageiro e eventualmente concedendo descontos. Desde 2007 também houve flexibilização das tarifas de táxis na capital paulista.

Saber qual o número de viagens feitas por táxis e carros por aplicativos em São Paulo é o primeiro passo para entender o impacto destes deslocamentos na mobilidade e no trânsito.

Assumindo que os aplicativos não criem mais viagens, por um lado, é possível que as novas viagens estejam tirando antigos motoristas do trânsito, que deixaram seus carros em casa. Isso traz um impacto urbanístico significativo na redução de áreas para estacionamento, principalmente nas áreas de grande atração de empregos. 

Por outro lado, é possível que os aplicativos ocupem mais as ruas, uma vez que no intervalo entre uma corrida e outra, seus veículos circulem vazios, apenas a espera de um novo passageiro.

Outro impacto é sobre os passageiros de trens, metrôs e ônibus e que eventualmente podem deixar seus deslocamentos habituais para escolherem se locomover por aplicativos. Nesse caso, as ruas estariam com mais carros, ajudando a aumentar o já caótico congestionamento das grandes cidades e cooptando passageiros do transporte público, que são mais eficientes urbanisticamente. 

De maneira geral, os aplicativos dizem que suas plataformas auxiliam a mobilidade nas cidades, funcionando de maneira complementar ao transporte público e não como concorrentes.

A Uber diz que estudos que tentam correlacionar o uso de aplicativos com congestionamentos ainda são muito iniciais e têm falhas metodológicas. A empresa diz ainda que os dados da nova pesquisa Origem e Destino trazem indícios de que os aplicativos são usados para complementar o transporte público, uma vez que houve aumento do uso de trens e metrôs e a empresa tem as estações desses modais como pontos importantes de embarque e desembarque.

A 99 aponta que, na comparação com a Pesquisa de Mobilidade do Metrô de 2012, houve uma redução no número absoluto de viagens por carros na Grande São Paulo. A Pesquisa de Mobilidade, acontece de dez em dez anos e tem como objetivo calibrar a pesquisa Origem Destino, que é mais completa. Por esse raciocínio, os aplicativos podem ter ajudado a tirar carros das ruas. 

A Cabify aponta que o serviço traz mais uma alternativa para transporte na cidade, o que dinamiza a mobilidade e pulveriza as opções de passageiros em diferentes modais de transporte e não apenas um meio de transporte de massa.

A pesquisa Origem Destino do Metrô, principal retrato da mobilidade na região metropolitana, feito a cada década e que norteia políticas públicas e privadas de transporte e urbanismo —como demandas de futuras linhas e empreendimentos imobiliários.

Maior estudo do tipo no país, a pesquisa OD ouviu 156 mil pessoas, com entrevistas presenciais em 32 mil domicílios escolhidos aleatoriamente, mas que contemplam a diversidade da Grande SP. Os entrevistadores questionavam aos moradores como eles haviam se deslocado no dia anterior.

Fonte: Folha de SP

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Fim de Ano na Estrada: 3 dicas para evitar acidentes de trânsito

Com as festas de fim de ano, como Natal e Ano Novo, é de conhecimento geral que o movimento de veículos e congestionamentos também aumentam. Consequentemente, temos diversos acidentes de trânsito nesse período, algo que vem se tornando cada vez mais comum, infelizmente.

De acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o número de multas neste período  -fim de ano – aumenta cerca de 40% em relação aos demais meses do ano. Então, é mais um motivo para prestar atenção nas estradas. Nunca é demais reforçar alguns pontos básicos para que a viagem seja tranquila, sem grandes tumultos e acidentes pelo caminho.

Check-Up
Antes de pegar estrada, principalmente no fim de ano, é importante fazer uma revisão geral e cuidar de toda manutenção do seu caminhão. Verifique e faça as correções necessárias para seguir com uma viagem mais segura e tranquila.

Excesso de Velocidade
Todos queremos estar com a família e com quem amamos no Natal e Ano Novo, porém, isso não é motivo para correr demais com o seu caminhão e colocar a sua vida e de outros estradeiros em risco. Se estiver carregado ou sem carga, os cuidados devem ser os mesmos.
A dica de sempre é: respeite os limites de velocidade!

Não beba e dirija
Esta última dica deve ser sempre reforçada e nunca esquecida. O álcool e o volante já se provaram uma combinação que não dá certo!  A Lei Seca freou o crescente número de acidentes que existia no Brasil e já é modelo para outros países. Mas, ainda assim, todo cuidado é pouco.

Desejamos a todos os estradeiros um fim de ano tranquilo e boas festas!

Fonte: Blog da Iveco

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Na palma da mão: app do Detran.SP ajuda a lembrar hora de fazer manutenção no veículo


Aplicativo gratuito do órgão avisa o motorista por meio de alarme e notificação push no próprio celular a data programada para a manutenção

O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) ressalta que a manutenção do veículo está diretamente ligada à segurança no trânsito e deve ser feita regularmente. No entanto, a rotina corrida e a falta de tempo, muitas vezes, dificultam essa tarefa. Para ajudar o motorista a lembrar da hora de trocar os itens do veículo, o órgão disponibiliza o serviço online “Agenda do carro” no aplicativo gratuito para smartphones.  

Nele, o usuário pode programar, por exemplo, a substituição das pastilhas de freio, a troca do óleo do motor ou do freio, do filtro de ar e até o abastecimento do veículo. A lista interativa permite que o usuário insira a data do serviço e a quilometragem para a próxima manutenção. Assim, o aplicativo avisa o motorista por meio de alarme e notificação push no próprio celular.

A partir do histórico de abastecimento, a ferramenta também calcula a média de consumo do veículo. Qualquer item que o condutor achar pertinente também pode ser inserido na listagem.

O serviço “Agenda do carro”, lançado no início de 2018, tem como objetivo simplificar a rotina de manutenção, para que o motorista não seja pego de surpresa. Afinal, o veículo tem itens com diferentes vidas úteis. Desta forma, mesmo que o carro seja utilizado por mais de uma pessoa, a notificação ajudará a lembrar a hora certa de fazer a revisão.

Como baixar - O Detran.SP oferece três aplicativos gratuitos para tablets e smartphones, disponíveis para as plataformas Android e iOS, nas lojas virtuais Google Play e Apple Store. O aplicativo principal do Detran.SP traz diversas funcionalidades, como: solicitar 2ª via da CNH e acompanhar a emissão do documento; consultar multas do próprio veículo, ou de terceiros; além da pesquisa para a compra de peças usadas. Para utilizar os serviços, o usuário deve utilizar o mesmo cadastro feito no portal www.detran.sp.gov.br. Caso não tenha um, é possível fazer o cadastro no próprio app.

Serviços eletrônicos – No portal do Detran.SP, o cidadão pode realizar 37 serviços de trânsito relacionados a Carteira Nacional de Habilitação (como 2ª via e PID), veículos (pesquisa de débitos e restrições) e infrações (consulta de multas e solicitação de recurso de penalidade), entre outros. Há também os aplicativos para o Simulado de Prova Teórica do Detran.SP; e o jogo educativo do Clube do Bem-te-vi – que trata de forma lúdica e divertida a educação para o trânsito para crianças.

Fonte: Detran.SP

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

4 em cada 10 mortes no trânsito na Grande SP acontecem em rodovias

Trânsito intenso na rodovia Ayrton Senna, no sentido interior

De 2015 até junho deste ano foram 3.254 casos, sendo 1.207 nas estradas

Quatro em cada dez mortes em acidentes de trânsito nas cidades da Grande SP, excetuando-se a capital, ocorreram em rodovias. Levantamento feito pelo jornal Agora, do Grupo Folha, que edita a Folha, com base no Infosiga, do governo estadual, mostra que, de 2015 até junho deste ano foram 3.254 casos, sendo 1.207 nas estradas.

Cortada por Fernão Dias, Presidente Dutra e Ayrton Senna, Guarulhos foi a cidade com o maior número de mortes no período (204).Entre as rodovias que aparecem identificadas no Infosiga, o destaque negativo ficou com a Régis Bittencourt, responsável por 171 casos.

O trânsito mata nas estradas principalmente adultos jovens do sexo masculino (18 a 39 anos), que correspondem a quase metade das vítimas. No geral, homens são praticamente 8 em cada 10 vítimas.

Não só quem está no veículo morre nos acidentes. Quatro em cada dez mortes foram de pedestres, e um quarto dos mortos era motociclista.

Os acidentes fatais ocorrem principalmente no período noturno e na madrugada, com 6 em cada 10 casos.

O fim de semana é o período mais perigoso. Quatro em cada dez (41,5%) mortes em acidentes ocorreram aos sábados e domingos.

SEGURANÇA
Capitão do 1º Batalhão da Polícia Rodoviária Estadual, Milton Ossamu Yuki afirma que foram indicados alguns pontos como os principais causadores de mortes no trânsito. Entre eles, a presença de pedestres nas rodovias. 

“Há muitas pessoas que morrem atropeladas a 100 metros de uma passarela. Criamos algumas ações em parceria com concessionárias. A Ecovias [concessionária], por exemplo, oferece café da manhã nas passarelas para atrair a atenção dos pedestres”, diz.

Outro ponto tem chamado a atenção da polícia nas rodovias. “Em 2017, incluímos o celular como um dos problemas. Virou epidemia. A falta de atenção é causada pelo uso do aparelho e já acionamos os batalhões para que façam a fiscalização.”

Imprudência e inexperiência são os motivos para o grande número de mortes entre adultos jovens, segundo o capitão.

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Acidente na rodovia Dutra
Minha Folha

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SEM SURPRESA

Para o especialista em tráfego Creso de Franco Peixoto, o alto número de mortes nos trechos de rodovia que passam pelas cidades da região metropolitana de São Paulo não é nenhuma surpresa.

“Infelizmente é o que se esperaria com alguns fatores, como alto índice de motorização na região da Grande São Paulo, a falta de controle de velocidade em trechos mais curtos de algumas rodovias, a sensação de que na rodovia você pode acelerar mais e a percepção dos motoristas de que bebem e dirigem bem”, analisou o professor da FEI (Fundação Educacional Inaciana).

Segundo ele, é preciso rever os radares. “A fiscalização por radares se esgotou. Precisamos de modelo de controle de radar por espaço”, afirmou. Neste modelo, aparelhos calculam se o condutor excedeu velocidade média pelo tempo que levou entre um ponto e outro.

“O motorista que usa trechos curtos de rodovia, tem o comportamento do motorista urbano. E é um comportamento muito perigoso, e em rodovias é mortal, com velocidade maior do que em área urbana. E a velocidade elevada falseia a percepção do pedestre, que acaba sendo atropelado. Em área urbana é preciso uma quantidade enorme de passarelas”, ponderou o engenheiro de tráfego Sérgio Ejzenberg.

RESPOSTA
No período citado pela reportagem, entre 2015 e 2017, a Arteris diz que registrou redução de 13% no número de mortes (96 para 83) em todo o trecho da rodovia Régis Bittencourt, de São Paulo a Curitiba (PR) e que isso é foco de ações permanentes com foco em segurança viária. 

Segundo a Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), sob gestão Márcio França (PSB), até o fim de maio de 2018 foram registradas 1.492 ocorrências. No mesmo período de 2017 foram 1.576 acidentes. Segundo o órgão, houve queda de 5,3% no número de acidentes.

Fonte: Folha de São Paulo

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Motoristas de Uber e Cabify protestam em Madri contra mudanças na lei


Governo espanhol deve aprovar regras mais duras contra os aplicativos de transporte

Milhares de motoristas dos serviços Uber e Cabify, portando bandeiras e entoando slogans como "queremos trabalhar", protestaram em Madri, contra os planos do governo de aprovar novas regras que irão limitar a atuação dos aplicativos de transporte.

Os motoristas das empresas, que enfrentaram reclamações de taxistas em todo o mundo por supostamente oferecerem concorrência desleal, ofereceram passeios gratuitos por 12 horas um dia antes da greve, disse a associação comercial Unauto.

Manifestantes seguram faixas com os escritos "Pelo direito de trabalhar", em ato em Madri, na Espanha - AFP
Na Espanha, há quase 11 mil veículos com licenças de compartilhamento de transporte e mais de 65 mil com licenças de táxi, segundo dados do Ministério Público, com mais de 150 mil taxistas e 15 mil motoristas Uber e Cabify operando em todo o país.

O motorista do Cabify Juan Antonio Sastre, de 57 anos disse que teme pelo seu trabalho antes do novo regulamento ser aprovado na sexta-feira. "Nós não sabemos o que vai acontecer a seguir, nosso futuro é incerto", disse ele, enquanto participava da manifestação.

Detalhes completos do novo regulamento ainda não foram anunciados, embora se espere que novas leis incluam restrições adicionais para os serviços não relacionados a táxi oferecidos pelas empresas.

Apoiado por investidores, incluindo o Goldman Sachs e o BlackRock, e avaliado em mais de US$ 70 bilhões, o Uber vê a Europa Ocidental como um mercado cada vez mais importante.

O Uber enfrentou processos judiciais em vários países do mundo, com taxistas londrinos planejando uma ação judicial coletiva e o governo de Nova York questionando os serviços depois de uma onda de suicídios por motoristas de táxi que lutavam para competir.

Os motoristas de táxi, que fizeram sua própria greve de seis dias no início de agosto para protestar contra as licenças do Uber e do Cabify, dizem que os serviços, que são contratados por meio de aplicativos de smartphones e não nas ruas, estão deliberadamente cobrando menos.

"Não podemos competir com corporações como Uber e Cabify, seus preços estão muito baixos", disse o motorista de táxi Jorge Gordillo, de 33 anos, em Madri.

Fonte: Folha de São Paulo

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

CNH no Brasil: veja 4 mudanças na habilitação

Resultado de imagem para cnh
A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) está passando por várias mudanças no Brasil, que vão desde o seu formato até o próprio processo de habilitação e renovação.

Veja o que está previsto para mudar nos próximos meses e anos:

1) Motos e 'cinquentinhas' terão aulas na rua
Quem for tirar a 1ª habilitação para motos (A) ou ciclomotores (ACC), conhecidas como cinquentinhas, terá que fazer aulas e exames nas ruas a partir de junho. Atualmente, os alunos rodam com esses veículos apenas em circuito fechado.

2) Baliza mais difícil
Outra mudança prevista para começar em junho é na prova da baliza, que ficará mais difícil. Os candidatos terão que fazer 2 manobras obrigatórias. Até então, apenas um tipo era aplicado: o modelo ficava a critério do Detran.

3) CNH com chip em 2019
A carteira de habilitação também será modernizada, virando um cartão com chip. Prevista para ocorrer até 1º de janeiro de 2019, a mudança na parte física da CNH vai torná-la em um "cartão inteligente".

4) CNH digital
A versão digital da habilitação deve começar a ser emitida em todo o país a partir de 1º de julho. Ela será opcional e a CNH física continuará valendo. Alguns estados já emitem a versão digital.

Fonte: G1

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Prefeitura de SP lança site para divulgar dados sobre acidentes de trânsito

VIDA SEGURA
Site 'Vida segura' tem informações sobre localização dos acidentes, tipos, horário, dias da semana, pontos críticos por região, além de gênero e idade das vítimas.

A Prefeitura de São Paulo lançou uma plataforma na internet em que a população poderá acessar os dados relacionados a acidentes de trânsito na capital paulista.

O site traz informações sobre localização dos acidentes, tipos, horário, dias da semana, pontos críticos por região, além de gênero e idade das vítimas, dentre outras informações, como tipo de veículo envolvido. É possível também fazer o recorte por vias ou prefeituras regionais.

O site integrará dados de acidentes dos últimos três anos (2015, 2016 e 2017) e buscará, segundo a Prefeitura, aumentar a transparência na divulgação de informações sobre acidentes na capital.

A plataforma "Vida Segura" poderá ser acessada por este link e foi lançada pelo prefeito Bruno Covas e o secretário municipal de Transportes, João Octaviano, durante seminário sobre mobilidade realizado em uma biblioteca em São Paulo.

'Nenhuma morte no trânsito é aceitável'
Segundo Octaviano, o objetivo é que cidadãos e estudiosos possam ter as mesmas informações que a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

"Estamos entrando no objetivo de Visão Zero, em que nenhuma morte no trânsito é aceitável. O objetivo é atingir a meta de 6 mortes por 100 mil pessoas em 2020, que é uma meta mundial. Hoje, a cidade de São Paulo já está com 6,3", disse Octaviano. Em 2017, eram 6,57 mortes no trânsito por 100 mil habitantes na capital.

"A plataforma vai dar todas informações para análises específicas, para que possamos identificar as causas dos acidentes e rapidamente agir com políticas públicas", salientou Octaviano. "Na marginal, por exemplo, na região da ponte do Morumbi, na pista expressa, passam cerca de 4.500 motos por hora. Estes dados nos ajudam a tomar medidas preventivas", salientou o secretário.

A diferença em relação ao Infosiga, do governo do Estado, é que, nesta plataforma da Prefeitura, os dados são obtidos diretamente do boletim de ocorrência da Polícia Civil. Já para o "Vida Segura", técnicos da CET lêem e analisam os boletins de ocorrência, além de acompanharem o estado das vítimas durante um mês após o acidente.


A previsão, segundo o prefeito Bruno Covas, é que, a partir de abril de 2019, a plataforma tenha disponível dados do último trimestre (o primeiro trimestre daquele ano), "para que as medidas de correção possam ser tomadas cada vez mais imediatamente e haja cada vez transparência nos dados, que são da população".

O lançamento do site integra atividades da Semana da Mobilidade, para chamar a atenção da sociedade sobre o respeito da proteção do pedestre, que levará manifestações teatrais a terminais de ônibus e a avenidas com dicas de prevenção de acidentes.

https://vidasegura.prefeitura.sp.gov.br

Fonte: G1

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

No Dia Internacional do Idoso, Detran.SP alerta sobre os cuidados para a terceira idade no trânsito

Em 2018, os idosos representaram 19% das vítimas fatais em acidentes de trânsito em SP

Estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Internacional do Idoso é celebrado em todo o mundo no dia 1º de outubro e o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) faz um alerta nessa data: a segurança no trânsito para a terceira idade. Entre janeiro e agosto deste ano, 19% das vítimas fatais de acidentes de trânsito no Estado de São Paulo tinham mais de 60 anos de idade. Se o recorte for feito por tipo de vítima, como atropelamento, por exemplo, esta faixa de idade passa a representar 40% do total, no mesmo período. Os dados são do Infosiga SP, banco de dados do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito.

Respeito e educação salvam vidas
É fundamental que os motoristas e motociclistas respeitem sempre o tempo de travessia segura do pedestre, mesmo que o farol já tenha mudado de cor. Na medida em que o corpo envelhece, sentidos como visão e audição podem diminuir, assim como a mobilidade. Os cuidados na hora de atravessar as ruas também precisam ser tomados pelo pedestre, que deve sempre utilizar a faixa ou via passarela. Se for preciso, um sinal com a mão pode reforçar para o motorista que aguarde o término da travessia.

Idosos e direção
Até 30 de junho, o Estado de São Paulo tinha mais de dois milhões de idosos com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) válida (2.183.769, de um total de 22.282.294 condutores registrados). A legislação federal prevê que a renovação da CNH para pessoas com mais de 65 anos deve ser feita a cada três anos, ou em período menor, de acordo com a avaliação médica.

No momento de renovar a habilitação, o motorista idoso deve relatar ao médico de tráfego se mudou o medicamento de uso controlado ou se teve situações clínicas recentes como hipoglicemia (pouco açúcar no sangue), para que receba a orientação adequada de como evitar uma crise enquanto estiver dirigindo, por exemplo. Outra observação a ser feita ao perito é se o motorista tem tido perda de reflexo, da visão periférica ou mesmo da mobilidade.

Projeções da população
Projeções demográficas feitas pela Fundação Seade indicam que a população idosa passará por mudanças importantes no Estado de São Paulo. Segundo a instituição, em 2030, o estado paulista terá 9.316.613 idosos, aumentando dos atuais 14% para 20% do total da população. Outra informação da Fundação também aponta que, em meados de 2030 a população com 65 anos ou mais deverá igualar-se à população com menos de 15 anos.

Fonte: Detran SP

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Lei Seca: blitze do Detran.SP autuam 120 motoristas na Semana Nacional de Trânsito


Fiscalizações foram feitas entre os dias 18 e 25 de setembro em dez municípios do Estado de São Paulo

A fiscalização da Lei Seca, coordenada pelo Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP), autuou 120 motoristas em dez municípios paulistas durante a Semana Nacional de Trânsito, realizada entre os dias 18 e 25 de setembro.

Ao todo, 3.732 motoristas foram abordados para fazer o teste do bafômetro. As blitze ocorreram na Capital, Santos, Ribeirão Preto, Mirassol, Itaquaquecetuba, Pedro de Toledo, São José dos Campos, Mogi das Cruzes, Sorocaba e Campinas.

Os motoristas autuados apresentaram até 0,33 miligramas de álcool por litro de ar expelido ou se recusaram ao teste do etilômetro. Eles terão de pagar multa no valor de R$ 2.934,70, além de responderem a processo administrativo no Detran.SP para a suspensão do direito de dirigir por 12 meses.

Dos 120 condutores, 13 também responderão na Justiça por crime de trânsito porque apresentaram índice a partir de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido no teste. Se condenados, poderão cumprir de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê a Lei Seca, também conhecida como “tolerância zero”.

Pela Lei Seca (lei 12.760/2012), todos os motoristas flagrados em fiscalizações têm direito a ampla defesa, até que a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) seja efetivamente suspensa. Se o condutor voltar a cometer a mesma infração dentro de 12 meses, o valor da multa será dobrado.

Campanha
As blitze, além de averiguar casos de embriaguez ao volante, também buscam conscientizar os motoristas para os riscos de ingerir bebida alcoólica e dirigir.

As fiscalizações da Lei Seca no Estado de São Paulo cresceram 41,4% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com balanço do Detran.SP.

Foram 48.302 motoristas abordados, ante 34.161. O crescimento também é notado nos dados anuais. De 2013 até o ano passado, o aumento nas fiscalizações pelo Detran.SP foi de 512%, passando de 12.746 para 78.009.

Só na Capital, as fiscalizações da Lei Seca do Detran.SP cresceram 10,6% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 9.823 motoristas abordados, ante 8.874.

Por outro lado, as autuações por dirigir alcoolizado apresentaram queda: passaram de 1.030 no primeiro semestre de 2017 para 845 no mesmo período deste ano. Os crimes de trânsito cresceram, passando de 35 para 37 registros neste ano.

As blitze são feitas pelas equipes do Detran.SP, da Polícia Militar, da Polícia Civil e da Polícia Técnico-Científica. Além do bafômetro, no local é possível atestar, em razão da presença do médico-perito, se o motorista está alcoolizado.

A Semana Nacional de Trânsito acontece desde 1997 e é organizada pelos órgãos que integram o Sistema Nacional de Trânsito. O tema deste ano, “Nós Somos o Trânsito”, foi escolhido pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito).

Desde abril, o motorista alcoolizado que provocar acidente com morte poderá pegar de 5 a 8 anos de prisão, sem a possibilidade de fiança. Antes, a pena era de 2 a 4 anos de prisão, com chance de fiança. No caso de lesões corporais graves ou gravíssimas, a punição aumentou de 6 meses a 2 anos de detenção para de 2 a 5 anos.

Fonte: Detran SP

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Cumprir prazos de revisões aumenta segurança dos veículos


Viagens tranquilas devem começar com atenção aos itens essenciais do automóvel

Nada mais agradável do que um passeio tranquilo com a família. Por isso, é sempre importante manter as revisões do seu carro em dia para evitar surpresas durante os deslocamentos. A segurança de uma boa viagem, é bom lembrar, está em primeiro lugar na manutenção adequada do veículo, pois inexiste uma direção hábil e segura sem uma máquina em perfeitas condições.

“Alguns minutos na hora do abastecimento, por exemplo, já são suficientes para verificar óleo, água e calibração dos pneus e assim garantir o funcionamento normal do carro. Em postos de serviço, podemos inclusive solicitar o levantamento hidráulico para se inspecionar possíveis vazamentos de fluidos na estrutura inferior do veículo, garantindo boas condições até para uma viagem não programada”, aponta Marcelo Gama, instrutor do SEST SENAT São Vicente. 

Ele ressalta que atender às recomendações do cronograma de revisões previsto pelo fabricante é condição fundamental para manter as condições adequadas do automóvel. “Não tenha pressa. Tire um tempo para cuidar dos itens importantes do seu veículo, um tempo precioso para a sua vida e a dos demais”, aponta o instrutor.

Marcelo lembra que parâmetros gerais ajudam a fazer a manutenção, mas eles variam de acordo com o veículo e o seu tempo de uso. Por isso, é muito importante ler o manual do proprietário para conhecer melhor os prazos das revisões. “Ler esse importante documento vai ajudar a tomar a decisão na hora de checar os itens essenciais, lembrando que o fabricante é quem melhor conhece o equipamento e leva-se anos de estudo e testes do projeto na prancheta até a estrada”, orienta o instrutor do SEST SENAT São Vicente.

Confira abaixo alguns prazos e itens:
- A cada 5.000 km: alinhamento da direção e balanceamento de rodas;
- A cada 10.000 km: os itens anteriores, mais óleo do motor e filtros, pastilhas e discos, fluido de freios, bateria, sistema de iluminação e palhetas dos limpadores de para-brisas. Faça também o rodízio de pneus;
- A cada 20.000 km: os itens ante­riores; mais: inje­ção, ar-condicio­nado, para-brisas, escapamento, sis­tema hidráulico de freios, suspensão e sistema de arrefe­cimento;
- A cada 40.000 km: os itens anteriores; mais: amortecedores, correias, embreagem e juntas homocinéticas;
- A cada 100.000 km: itens anteriores, mais sistema de iluminação, escapamento, embreagem e sistema de geração elétrica.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Colisão traseira é o tipo de acidente que mais ocorre nas rodovias federais. Saiba como evitar!

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o tipo de acidente que mais ocorreu em 2017, no Brasil, foi o de colisão traseira, correspondendo a 18% dos acidentes, seguido de saída de pista, com 17,5%. De acordo com o órgão foram registradas ao todo 16.114 colisões traseiras nas rodovias brasileiras.

Conforme o Código de Trânsito Brasileiro é responsabilidade do condutor do veículo de trás, evitar a colisão com o veículo da frente.  “Para isso, o condutor deve trafegar em velocidade compatível, avaliar todos os fatores adversos, manter distância segura do veículo da frente e estar preparado para efetuar paradas bruscas”, explica Eliane Pietsak, pedagoga e especialista em trânsito.

Ainda de acordo com a especialista, é muito importante que o condutor esteja consciente e atento a tudo que acontece ao seu redor, bem como fazer-se notar pelos demais elementos do trânsito.

Distância de segurança
Um dos principais cuidados para evitar colisões traseiras, se não o maior, é manter uma distância segura do veículo da frente. A distância de segurança é o espaço que o condutor deve manter entre o seu veículo e o veículo da frente. Esse espaço deve ser suficiente para a realização de manobras em caso de necessidade. “A distância segura depende principalmente da velocidade, das condições da pista, das condições climáticas e do veículo”, diz Pietsak.

Como calcular essa distância
A regra dos dois segundos (marcar um ponto fixo pelo qual o veículo da frente passou a contar dois segundos até passar pelo mesmo ponto), outros métodos teóricos e até algumas regras práticas, foram desenvolvidos para tentar padronizar a maneira de calcular qual é a distância segura. “Tais métodos têm o inconveniente de não ser completamente eficientes, uma vez que é impossível levar em conta todas as outras variáveis para uma determinada situação”, afirma a especialista.

Para ela, o bom senso ainda é o melhor método para calcular a distância segura. “Instintivamente todos nós sabemos quando estamos muito próximos do veículo da frente, levando em conta a combinação dos fatores para aquela determinada situação. Dirigir perto demais do veículo da frente, portanto, é uma decisão do condutor, que, provavelmente está excessivamente confiante da sua habilidade ao volante e se arrisca, desafiando o perigo e apostando que nada irá lhe acontecer”, conclui.

 Fonte: Portal do Trânsito

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Projeto determina envio de comunicação aos condutores sobre validade da CNH


O condutor poderá ser comunicado via correspondência postal sobre a expiração da validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) com antecedência de pelo menos trinta dias. É o que prevê o Projeto de Lei do Senado (PLS) 459/2015, de autoria da senadora Marta Suplicy, em tramitação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ)

Para a senadora, diante da enorme quantidade de informação a que os cidadãos estão submetidos no mundo moderno, não é incomum que tarefas relevantes, como a necessidade de renovação da CNH, acabem sendo esquecidas pelos condutores.

“Nossa proposta exige a correspondência por meio postal, uma vez que as correspondências eletrônicas, infelizmente, estão sujeitas a falsificações e a golpes diversos, e, também, devido à ampla prática de spam, elas poderiam não obter o efeito desejado de alerta”, justificou Marta.

O projeto, que está sob relatoria do senador Antonio Carlos Valadares, inclui a determinação no Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503, de 1997). De acordo com a legislação, as carteiras de habilitação têm validade de cinco anos para motoristas com até 65 anos – acima desta idade, vale três anos – e o condutor que estiver dirigindo com a CNH vencida há mais de 30 dias estará cometendo infração gravíssima, passiva de multa (R$ 293,47) e retenção do veículo até a apresentação de um condutor habilitado.

Fonte: Agência Senado

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Ministério das Cidades lança versão eletrônica do documento do veículo


Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo Digital (CRLV) já está disponível aos motoristas do Distrito Federal e se estenderá para todo o país até o final do ano

O Ministério das Cidades, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e o Serpro, em parceria com o Detran-DF, lançam, em Brasília, nesta segunda-feira, dia 27, o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo Digital (CRLV). A versão eletrônica do documento do veículo está disponível juntamente com a CNH Digital na Carteira Digital de Trânsito, aplicativo que reúne os dois documentos de porte obrigatório no trânsito.

O Distrito Federal será o primeiro a garantir essa comodidade aos motoristas a partir desta segunda-feira. Até o dia 31 de dezembro deste ano, a tecnologia deverá ser adotada pelos Detrans de todo o país, conforme determinação da Resolução nº 720/2017 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

“É a evolução do aplicativo da CNH Digital que, ao se tornar ‘carteira de trânsito’, passa a oferecer, além da habilitação do motorista, as versões eletrônicas do CRLV e do seguro obrigatório – DPVAT”, avalia o ministro das Cidades, Alexandre Baldy.

Assim como a CNH Digital, o CRLV traz todas as informações do documento impresso e um QR Code que pode ser lido para verificar se o CRLV é falso em uma abordagem de trânsito por exemplo. Além disso, permite exportação em arquivo pdf, com assinatura digital, para ser utilizado em alguma necessidade que exija um documento autenticado.

O CRLV Digital traz grandes novidades. Permite o cadastramento do veículo no próprio aplicativo e não exige que o proprietário compareça ao Detran. “É mais uma inovação do Serpro, oferecendo garantia e segurança. Traz comodidade e praticidade ao cidadão, já habituado a levar o celular para todos os lugares”, destaca a diretora-presidente do Serpro, Glória Guimarães.

Para ter o CRLV Digital, o proprietário do veículo tem que ter pago o licenciamento do veículo de 2018 e o Detran de registro do automóvel tem que já ter aderido à tecnologia. O acesso ao CRLV Digital é possível adicionando o documento após o download do aplicativo Carteira Digital de Trânsito, disponível na App Store e Google Play.

Quem já possui instalado o aplicativo CNH Digital, não precisa realizar o download da Carteira Digital de Trânsito. O aplicativo será atualizado de forma automática para a CDT, desde que a opção de atualização automática para APPs esteja acionada no dispositivo móvel.

Para saber qual Detran já aderiu ao CRLV Digital, basta consultar em https://servicos.serpro.gov.br/carteira-digital. O aplicativo CDT também avisa quando o Detran aderir ao serviço.

Como obter

Quem já possui a CNH Digital, basta atualizar o aplicativo Carteira Digital de Trânsito, caso a opção de atualização automática não esteja acionada no dispositivo. Depois, o usuário deverá adicionar o CRLV Digital, informando o número do Renavam e o código de segurança impresso no Certificado de Registro de Veículo – CRV (antigo DUT).

Os que ainda não possuem a CNH Digital, devem realizar o download do aplicativo Carteira Digital de Trânsito, já disponível na APP Store e Google Play, e efetuar o cadastro de usuário no próprio aplicativo. Depois, é só adicionar o CRLV Digital e informar os mesmos dados mencionados anteriormente.

Fonte: Serpro

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Transações de veículos USADOS crescem 14,69% em agosto.


As transações de veículos usados, considerando todos os Segmentos Automotivos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros veículos), apresentaram crescimento de 14,69% em agosto, na comparação com o mês anterior, totalizando 1.370.569 unidades, contra 1.195.019 em julho. Os dados são da FENABRAVE - Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores e apontam alta de 0,77% na comparação com o mês de agosto de 2017.

Entre janeiro e agosto de 2018 o mercado de veículos usados mostrou estabilidade, com variação positiva de apenas 0,05% sobre o mesmo período de 2017.

As transferências de automóveis e comerciais leves usados apresentaram alta 15,08% em agosto, na comparação com o mês anterior, somando 1.033.590 unidades, contra 898.177 em julho. Na comparação com agosto de 2017, o aumento foi de, somente, 0,42% nas transações destes veículos. No acumulado de 2018, o mercado ficou praticamente estável com variação negativa de apenas 0,06% sobre o mesmo período de 2017.

Do total de automóveis e comerciais leves transacionados, os usados, de 1 a 3 anos de fabricação, representaram 13,08% do total negociado em agosto, e 11,97% no acumulado do ano.

Para o Presidente da FENABRAVE, Alarico Assumpção Júnior, o mercado de veículos usados, assim como o de novos, foi influenciado positivamente pela estabilidade dos índices de confiança e da inadimplência. "Este mercado pegou carona no crescimento de veículos novos, visto que os índices de proporcionalidade do mês anterior foram mantidos, ou seja, foram negociados 4,3 automóveis e comerciais leves usados para cada novo emplacado", comentou Assumpção Júnior.

Fonte: FENABRAVE

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Brasil precisa percorrer longo caminho para alcançar meta da Década Mundial de Ações para a Segurança Viária

Inciativa da ONU pretende reduzir em 5 milhões os números de mortes no
trânsito em todo o mundo até 2020 (Shutterstock)

O período de 2011 a 2020 foi definido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como a Década Mundial de Ações para a Segurança Viária, com o objetivo de reduzir em 5 milhões o número de mortes no trânsito - o que representa 50% da projeção do número de óbitos causados por sinistros no mundo para 2020. A Perkons entrou em contato com a Organização Nacional da Segurança Viária (ONSV) para saber como está o Brasil no cumprimento da meta.

Dados oficiais apontam que em 2015 houve uma diminuição no número de mortes no trânsito de aproximadamente 12% em relação a 2014. Apesar do dado otimista, o país ainda tem bastante trabalho pela frente para garantir a continuidade da redução nos próximos anos e conseguir cumprir a meta da década, que já está no seu último triênio.

“O Brasil já evoluiu bastante por conta das diversas ações realizadas em todo o país, visando conscientizar os motoristas. No entanto, há fatores prejudiciais ao cumprimento da meta estabelecida pela ONU, como a falta de compromisso de gestores públicos, da iniciativa privada e, acima de tudo, da própria sociedade, que precisa compreender que seu comportamento individual afeta o coletivo. Se o assunto for realmente levado a sério nessas três esferas, entraremos no rumo certo para tornar o trânsito brasileiro mais seguro, ético e cidadão”, diz José Aurélio Ramalho, diretor-presidente da ONSV.

Para a entidade, a formação dos condutores é um dos caminhos que precisam ser percorridos pelo Brasil para melhorar as estatísticas e reduzir os números de vítimas no trânsito. “O principal desafio é implementarmos uma nova forma de habilitar os condutores, com foco na percepção de risco e atitudes preventivas. Atualmente, a formação é efetuada com base em decorar placas, sendo que mais importante do que saber o nome da placa, por exemplo “curva sinuosa”, é saber a atitude que o motorista deve tomar ao ver esta placa. Os acidentes não ocorrem ao acaso, mas sim, são provocados por atitudes impensadas e inseguras. Saber que atitude tomar frente ao perigo pode evitar acidentes e salvar vidas”, argumenta Ramalho.

Ramalho acrescenta ainda que uma mudança positiva observada pela ONSV é a utilização dos simuladores para a formação de condutores. Uma das vantagens da ferramenta é mostrar os desafios do trânsito sem colocar os aprendizes em risco. “Entendemos que, com o uso dos simuladores, o aluno estará mais preparado para dirigir nas vias, impactando na redução de acidentes. O instrutor poderá, por exemplo, reproduzir um período chuvoso, com neblina, com excesso de veículos ou pedestres, dentre outros”, comenta.

A ONSV abraçou a causa e trabalha há três anos na proposição de uma revisão na formação dos condutores. “Envolvemos o Denatran, Detrans,  Cetrans, instrutores, entre outros, na intenção de formar condutores mais atentos aos fatores de risco, com mais consciência dos perigos que o trânsito pode representar”, complementa Ramalho.

Educação no trânsito começa na escola

Na opinião do diretor-presidente da ONSV, a falta da educação de trânsito nas escolas, como matéria curricular e que instrui para o respeito às leis, reflete no cotidiano brasileiro. “Se os mais jovens forem educados para dirigir com cuidado, no futuro, os condutores serão mais conscientes”, aponta José Aurélio Ramalho.

Eduardo Biavati, mestre em sociologia e consultor em educação para segurança no trânsito, acredita que faltou sensibilizar o Ministério da Educação (MEC) e o Conselho Nacional de Educação (CNE) sobre a importância do tema. “Não houve quem fizesse esse papel, de inserir o trânsito como pauta no dia a dia das escolas”, salienta.

Rigor na fiscalização

Fiscalização e penalização também são apontadas pela ONSV como peças-chave para a diminuição no número de acidentes. Para a instituição, as penas para quem comete infrações no Brasil são cada vez mais rígidas e adequadas. No entanto, a fiscalização ainda é insuficiente.

Para se ter uma ideia, de acordo com a assessoria de imprensa da ONSV, pesquisas da entidade mostram que, para cada infração de trânsito registrada, ocorreram 11,8 mil infrações não registradas. O índice demonstra que é necessário aprimorar o sistema de fiscalização brasileiro. “A presença do Estado nas vias, ou seja, a fiscalização de forma ostensiva, certamente fará com que ocorra uma sensível redução no número de acidentes de trânsito. Além disso, estabelecer ações e metas, como sugere a lei nº 13.614, que institui o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (PNATRANS), é necessário e urgente. Temos que ter diretrizes objetivas para os próximos 20 anos, principalmente focadas na conscientização e, consequentemente, na mudança de comportamento da sociedade”, conclui Ramalho.

Segundo Eduardo Biavati, a fiscalização é a principal estratégia para reduzir os sinistros, principalmente em relação aos fatores críticos que mais causam acidentes com vítimas, como excesso de velocidade, uso de álcool e falta de cinto de segurança e capacete. Para ele, a fiscalização esbarra ainda na questão orçamentária. “Fiscalizar custa caro e falta verba e recursos humanos para o Denatran. Não podemos dizer que nada foi feito durante a Década Mundial, mas ainda temos um desafio grande pela frente. Faltou um plano nacional, além de ações coordenadas, como aconteceu na nossa vizinha Argentina, por exemplo”, finaliza.

Fonte: Grupo Excom

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Emplacamentos de veículos registram alta de 14,91% em agosto


A FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores divulgou, nesta segunda-feira, 3 de setembro, o desempenho do setor automotivo no mês de agosto e do acumulado de 2018.

De acordo com o levantamento realizado pela entidade, que representa mais de 7.400 Concessionários de veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros), o total de emplacamentos, no mês de agosto, foi 14,91% maior do que o registrado em julho, somando 352.432 unidades, contra 306.708 em julho deste ano. Em relação a agosto do ano passado, quando 305.262 unidades foram vendidas, a alta foi de 15,45%.

As 2.350.661 unidades comercializadas de janeiro a agosto deste ano representaram crescimento de 13,2% sobre igual intervalo do ano passado, quando 2.076.635 veículos foram emplacados.

Para o Presidente da FENABRAVE, Alarico Assumpção Júnior, o desempenho de agosto reafirma a expectativa de estabilidade do setor para o ano. "Embora o cenário político esteja indefinido, o que nos impede de ter uma visão mais clara sobre seus efeitos na economia nos próximos meses, o mercado tem se comportado da forma esperada. A primeira quinzena de agosto, já demonstrava um aquecimento nas vendas, em comparação com o mês anterior. Este desempenho positivo tem, como pilares, a estabilidade dos índices de confiança e da inadimplência no Setor da Distribuição”, explicou Assumpção Júnior.

Com 23 dias úteis, a média diária de vendas de agosto apresentou alta de 9,9% ante a média de julho. “Esse resultado é relevante pois, mesmo com mais dias úteis, a média diária foi ainda maior”, comentou o Presidente da FENABRAVE, lembrando que, em dias corridos, essa média foi 14,91% maior que a de julho.

Nos segmentos de automóveis e comerciais leves, a alta nas vendas foi de 14,73% em agosto sobre julho, totalizando 239.245 veículos licenciados, contra 208.531 do mês anterior. Se comparado com as 209.855 unidades registradas em agosto do ano passado, o resultado mensal aponta alta de 14%.

De janeiro a agosto, esses segmentos cresceram 14,13%, somando 1.574.966 unidades, contra 1.379.951 no mesmo período de 2017.

Fonte: FENABRAVE

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

7 dicas para NÃO ser multado por causa do capacete

Para os motociclistas, sem dúvida, não há equipamento de proteção individual mais importante que o capacete. Não são poucos os casos de acidentes em que a presença deste instrumento salvou vidas, ou que sua ausência levou à morte de vítimas. Por isso, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) considera infração gravíssima ignorar esta proteção:

Art. 244. Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor:

I – sem usar capacete de segurança com viseira ou óculos de proteção e vestuário de acordo com as normas e especificações aprovadas pelo CONTRAN;

II – transportando passageiro sem o capacete de segurança, na forma estabelecida no inciso anterior, ou fora do assento suplementar colocado atrás do condutor ou em carro lateral;

Infração – gravíssima;

Penalidade – multa e suspensão do direito de dirigir;

Medida administrativa – Recolhimento do documento de habilitação;

Para que o leitor fique atento ao que prevê a legislação de trânsito sobre o uso do equipamento, garantindo a proteção de sua vida e de terceiros na condução de motocicletas, segue um pequeno guia com 7 dicas essenciais para não errar na utilização do capacete:

1. Tenho um capacete aberto e sem viseira. Posso usá-lo?

Não pode usá-lo em hipótese alguma. Você só deve utilizar capacete com:

– viseira ou óculos de proteção, pois permitem o uso simultâneo de óculos corretivos ou de sol;
– adesivos retrorrefl etivos na parte frontal, lateral e traseira;
– selo holográfico do Inmetro.

Lembre-se que o capacete é o item de segurança mais importante para os motociclistas. E capacete do tipo “coquinho”, nem pensar! Ele não protege a região temporal e seu uso é totalmente proibido.

2. Tenho um capacete sem o selo do Inmetro. Terei que jogá-lo fora?
Não. Somente os capacetes fabricados a partir de agosto de 2007 precisam ter o selo holográfico do Inmetro ou a etiqueta com a norma 7471. Assim, se o seu capacete foi fabricado antes de agosto de 2007, você está desobrigado de tal exigência.
Mas, atenção: o uso dos adesivos retrorrefletivos é obrigatório. E tem mais: os capacetes importados podem ser usados, desde que tenham homologação
do Inmetro ou do órgão internacional por ele reconhecido.

3. Quem usa capacete desafivelado pode ser multado como se estivesse sem capacete?
Sim. O capacete deve estar em todas as ocasiões devidamente afixado à cabeça pelo conjunto formado pela cinta jugular e engate. Portanto, se o seu capacete estiver desafivelado, é como se você estivesse sem capacete, pois não há qualquer segurança.

4. Quem está na garupa precisa usar sempre o capacete?
Quem vai na garupa também. Tanto o condutor quanto o passageiro de motocicleta, motoneta e ciclomotor só poderão circular em via pública utilizando capacete de segurança com viseira ou óculos de proteção.

5. Qual a validade do capacete?
Não há validade. Entretanto, o Contran determina que, ao parar a motocicleta, para fiscalização, o agente de trânsito observe o estado geral do capacete,
buscando avarias ou danos que identifiquem a sua inadequação para o uso.
Como dito anteriormente, a exigência quanto ao uso do selo holográfico do Inmetro ou etiqueta interna, só se aplica aos capacetes fabricados após agosto de 2007. Assim, o agente verificará a data de fabricação e suas condições de uso, mas não a validade do capacete.

6. Posso transitar com a viseira de meu capacete levantada?
Não. A lei determina que em circulação todos os motociclistas devem estar com a viseira ou óculos de proteção devidamente posicionados de forma a dar proteção total aos olhos. Assim, sua viseira deverá estar sempre totalmente abaixada.

7. Posso usar capacete com viseira cristal, fumê e espelhada?
O Contran estabelece que a viseira poderá ser no padrão cristal, fumê, light e metalizada para uso diurno. Já para uso noturno somente a de padrão cristal.

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Viu essa foto? 1973 | Vou de táxi

Hoje iremos iniciar o dia com um momento nostalgia na história do táxi em São Paulo:

Vou de táxi.

Táxi na versão Fusca circula pelas ruas de São Paulo em 25 maio 1973.

Fonte: Acervo do Estadão

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Vai comprar ou vender um carro? Saiba que documentos são necessários

Pagar um despachante ou deixar a papelada com a concessionária pode não ser uma opção na hora de negociar um carro.
Vai comprar ou vender um carro? Saiba que documentos são necessários

A burocracia no Brasil assusta muita gente, e para comprar ou vender um carro não é diferente. Há quem evite a papelada recorrendo ao despachante, pagando um dinheiro extra e evitando complicações. Mas se você é do tipo que gosta de fazer tudo sozinho, aqui vão informações sobre os documentos necessários para se negociar carros, tanto novos quanto usados.

Comprando um carro zero
Se você for a uma concessionária para comprar um carro 0km, é muito provável que a loja resolva todos os trâmites relativos à documentação. Se esse não for o caso, você mesmo pode dar a entrada na papelada do seu veículo novo.

Os documentos a serem emitidos são o Certificado de Registro do Veículo (CRV), que funciona como uma certidão de compra e venda do automóvel (e deve ser guardado em local seguro), e o Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV), o popular “papel do carro”, que deve ser portado obrigatoriamente sempre que ele circular pelas ruas e estradas do país.

Para requisitá-los, é preciso ir até uma unidade de atendimento indicada pelo Detran com os seguintes documentos:

- RG e CPF (original e cópia);

- Comprovante de endereço (original e cópia, de no máximo três meses antes);

- Cópia da nota fiscal do fabricante;

- Nota fiscal original da revenda, emitida pela concessionária ou pelo fabricante;

- Decalque do chassi;

- Formulário do Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores), disponível nos sites dos Detrans de cada Estado;

- Comprovantes de pagamento do primeiro registro e do emplacamento.

Ao apresentar esses documentos, são emitidas as guias para pagamento do IPVA e DPVAT (seguro obrigatório). Com elas pagas, é feito o pedido de emissão do CRV e do CRLV, assim como a geração do número da placa. Depois disso, com a papelada pronta e o veículo emplacado fisicamente, você está liberado para rodar com seu carro novo!

Transações com carros usados
Ao comprar um carro usado, antes de fechar negócio, é bom checar se ele não tem pendências, como autuações, taxas em aberto e multas não pagas. Para fazer isso, basta entrar no site do Detran, tendo em mão o Renavam do veículo e o número da placa. Se o carro for comprado em loja, o dono é obrigado por lei a dar o histórico. Também é importante checar se os números do chassi e do motor batem com os que aparecem nos documentos do veículo – se houver divergências, a dor de cabeça pode ser enorme.

Fechou negócio? Agora você tem 30 dias para transferir o carro para o seu nome. Atenção: o não-cumprimento desse prazo é considerado infração grave, rendendo cinco pontos na carteira! Além disso, sem a transferência, o antigo proprietário pode pedir o bloqueio do veículo, para evitar receber multas e cobranças. Para resolver isso, basta ir ao Detran com estes documentos:

- CRV preenchido e assinado pelo antigo proprietário, com firma reconhecida em cartório;

- CRLV do veículo (original e cópia);

- RG e CPF do novo proprietário (original e cópia);

- Comprovante de endereço do comprador (original e cópia, de no máximo três meses antes);

- Duas vias do formulário do Renavam, disponível nos sites dos Detrans de cada Estado;

- Dois decalques do chassi;

- Comprovante de pagamento da taxa de emissão da nova CRV e dos demais débitos, caso existam.

Se for vender seu carro para pessoa física, é necessário preencher e assinar o CRV do veículo, com reconhecimento de firma, e fazer a comunicação de venda ao Detran. Em muitos casos, ela pode ser feita online.

Caso você esteja vendendo seu carro a uma loja, o registro é passado imediatamente para o nome da empresa no momento em que o veículo entra no estoque. Esse procedimento entrou em vigor em 2017, visando reduzir a burocracia, e ele é feito totalmente online.

Fonte: Auto Esporte

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

CET implanta novo limite de velocidade na faixa exclusiva das avenidas Vinte e Três de Maio e Moreira Guimarães

Alteração entra em vigor a partir da 00h00 de domingo (26)

A Companhia de engenharia de Tráfego – CET implanta a partir da 00h00 do próximo domingo (26), novo limite de velocidade na faixa exclusiva (direita) das avenidas Vinte e Três de Maio e Moreira Guimarães. A mudança na velocidade, que passa de 60 km/h para 50 km/h, ocorre nos dois sentidos, no trecho entre os viadutos Dona Paulina e João Julião da Costa Aguiar. A medida visa padronizar a velocidade nas faixas exclusivas.

A faixa exclusiva das avenidas Vinte e Três de Maio e Moreira Guimarães funciona de 2ª a 6ª, das 6h00 às 22h00. A CET alerta que nos horários liberados, os demais veículos deverão obedecer a nova velocidade regulamentada, assim como os táxis que circulam pela faixa. A fiscalização começará automaticamente.

A sinalização será reforçada ao longo das avenidas, com a instalação de 39 placas regulamentando a nova velocidade, além da utilização de faixas e banners para orientação dos motoristas.

A Engenharia de Campo da CET e Técnicos da SPTrans vão acompanhar a mudança, com a orientação aos motoristas e pedestres, para manter as condições de segurança e fluidez no trânsito.

Fale com a CET - Ligue 1188. Atende 24 horas por dia para informações de trânsito, ocorrências, reclamações, remoções e sugestões

Fonte: CET SP

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Táxi só para mulheres: confira três aplicativos que operam no Brasil


Não são pouco os casos de assédio sexual sofridos por mulheres em corridas de táxi e já vimos vários relatos sobre tentativas de sequestro de falsos motoristas de Uber. Por isso, a tendência é aumentar o número de aplicativos de corrida somente para mulheres não só no Brasil, mas mundo afora. Confira três empresas que já oferecem o serviço no País:

FemiTaxi
O FemiTaxi é um aplicativo exclusivo para taxistas mulheres, direcionado para o público feminino. O app funciona na Grande São Paulo e em Belo Horizonte, em Minas Gerais. Disponível nos sistemas iOS e Android, já conta com mais de 4 mil usuárias. Outro diferencial é que a FemiTaxi tem a opção "Crianças desacompanhadas", que precisa ser solicitado com antecedência.

Taxi Rosa
Disponível exclusivamente no Rio de Janeiro, o aplicativo Táxi Rosa atende os sistemas iOS e Android. As motoristas andam em táxis comuns, mas com um adesivo rosa na parte traseira para identificá-las.

99 Motorista Mulher
O app "99" também investiu no serviço exclusivo para mulheres. Na hora de solicitar a corrida, basta selecionar a opção "Motorista Mulher".  Por enquanto, a modalidade existe apenas nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.

Fonte: Revista Glamour

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Como utilizar as redes sociais para alavancar a carreira

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As redes sociais são ferramentas cada vez mais importantes no cotidiano e podem contribuir com o seu dia a dia de negócios. Para isso, é preciso se atentar aos conteúdos divulgados nessas plataformas. 

"As redes têm hoje um poder muito grande. É importante que os profissionais estejam lá, com seu perfil atualizado. Interagir com responsabilidade é essencial", afirma Raphael Falcão, diretor da HAYS Response.

O ideal é evitar ter posicionamentos extremistas nas redes. Podem existir as posições contra determinado ato ou atitude, mas se colocar a favor ou contra determinada instituição não é o melhor caminho. É fundamental, em todas as situações, estar aberto ao diálogo e a posições contrárias a sua, também.

Participação em grupos e fóruns de discussões

Participar de espaços com discussões sobre o seu mercado de atuação pode ajudar gerar uma rede de contatos importante. Você pode optar por um grupo específico que o ajude entrar em contato com novas oportunidades. "Consideramos interessante quando o profissional sugere alguma coisa dentro desse grupo, isso é extremamente positivo à imagem", aponta o diretor.

Conexões fora da tela

Por mais que a 'vida virtual' influencie cada vez mais no desempenho profissional, estar presente em eventos e debates presenciais, além de promover encontros pessoais com outros profissionais é uma tática eficiente para reforçar o seu desempenho.

Fonte: RH pra você.

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Educação e agência nacional são primordiais para segurança no trânsito

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Especialistas debatem tema na 2ª edição do fórum Segurança no Trânsito, realizado pela Folha

A boa convivência entre motoristas, ciclistas e pedestres nas vias e estradas e a prevenção de acidentes exigem instrução educacional ainda nas escolas. Além disso, uma agência nacional de trânsito deveria ser viabilizada para criar novas políticas para todo o território.

Foram essas as principais conclusões da mesa “Planejamento urbano e segurança no trânsito”, parte da 2ª edição do fórum Segurança no Trânsito, realizado pela Folha.

Os motivos mais comuns às infrações de trânsito são alta velocidade, que em média ultrapassa em 20% o limite das placas de trânsito, e desobediência ao sinal vermelho e à parada obrigatória, segundo Danielle Sanches, pesquisadora da FGV-DAPP (Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas).

“Precisa de maior fiscalização e conscientização da população”, afirmou Danielle, ao acrescentar que grande parte dos acidentes de trânsito está também atrelada a registros de lesão corporal dolosa. “O sujeito bate, sai do carro e agride outra pessoa. É uma questão que só conscientização e cidadania poderiam resolver.”

João Octaviano Machado Neto, secretário municipal de Mobilidade e Transportes de São Paulo, defendeu programas nas escolas que eduquem sobre o trânsito.

“Cada um é responsável por sua atitude e por evitar acidentes. Essa meninada que vai para a balada e toma Corotinho e Catuaba tem que ter atitude responsável. Assim como o amigo do lado tem que ter atitude de dizer: ‘Você não vai pegar o carro porque ou vai morrer, ou vai matar’”, disse Machado Neto.

No que tange o aprimoramento da fiscalização e de políticas públicas para segurança viária no país, uma das soluções propostas pela mesa foi a criação de uma agência nacional de segurança de trânsito.

“Nós entendemos que é muito pouco ter apenas o Denatran [Departamento Nacional de Trânsito] dentro de um ministério”, afirmou Coca Ferraz, professor do departamento de engenharia de transportes da USP e secretário de Transporte e Trânsito de São Carlos.

Nesse sentido, Danielle destacou que o impacto dos mortos e acidentados no trânsito brasileiro é de R$ 19 bilhões por ano. “É quase o PIB do estado do Mato Grosso. É muito dinheiro para o Sistema Único de Saúde. E a gente sabe que lesões e sequelas são tão danosas quanto mortes, já que afetam uma população economicamente ativa.”

Ferraz destacou que planejamento de trânsito exige também cuidado com sinalização. “Se você vai numa cidade em que a sinalização está desgastada, mal conservada, isso induz o usuário a não dar tanta importância. Cuidar da sinalização reduz acidente.”

Machado Neto não apostou tanto assim nos acessórios de trânsito. “Tem um motociclista no Youtube que mostra como é que faz para andar a 120 km por hora na Marginal sem ser pego. Que elemento de fiscalização supera a imbecilidade de um sujeito desse?”

Ao falar dos ciclistas, o secretário defendeu que, apesar da introdução das ciclofaixas e ciclovias na capital paulista, não houve estruturação do sistema viário para recepcionar a bicicleta.

“São 17 mil quilômetros de vias que estão há 40 anos sendo usadas da mesma forma, e elas não foram projetadas com as mudanças que foram feitas.”

Para Machado Neto, a introdução dos ciclistas na rotina de trânsito das cidades exige maturidade social e compartilhamento da via. “Infelizmente, o que houve foi toda uma discussão e antipatia com a bicicleta.”

VELOCIDADE NAS MARGINAIS

Durante o debate, o professor da USP se declarou contrário ao aumento de velocidade das marginais Pinheiros e Tietê em São Paulo. “O benefício trazido pelo aumento de velocidade é muito pequeno. E os acidentes aumentaram.”

Machado Neto, defensor da proposta implementada na gestão do prefeito João Doria, justificou o aumento pela característica rodoviária das duas vias urbanas.

“Tivemos mortes a mais, mas uma foi porque um motoqueiro chutou o espelhinho do caminhoneiro; a outra, foi uma moça embriagada que atropelou e matou três pessoas; e teve uma na altura da Ceagesp envolvendo uma usuária de crack”, disse.

Levantamento feito pela Folha em dezembro do ano passado identificou o final de uma tendência de queda verificada em anos anteriores. Em 2014, a CET havia registrado 68 mortes nas marginais. No ano seguinte, quando os limites de velocidade foram reduzidos a partir de julho, o número caiu para 46. Em 2016, foram 26, e, ao final de 2017, subiu para 32 mortes.

Fonte: Folha de São Paulo