sexta-feira, 28 de setembro de 2018

No Dia Internacional do Idoso, Detran.SP alerta sobre os cuidados para a terceira idade no trânsito

Em 2018, os idosos representaram 19% das vítimas fatais em acidentes de trânsito em SP

Estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Internacional do Idoso é celebrado em todo o mundo no dia 1º de outubro e o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) faz um alerta nessa data: a segurança no trânsito para a terceira idade. Entre janeiro e agosto deste ano, 19% das vítimas fatais de acidentes de trânsito no Estado de São Paulo tinham mais de 60 anos de idade. Se o recorte for feito por tipo de vítima, como atropelamento, por exemplo, esta faixa de idade passa a representar 40% do total, no mesmo período. Os dados são do Infosiga SP, banco de dados do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito.

Respeito e educação salvam vidas
É fundamental que os motoristas e motociclistas respeitem sempre o tempo de travessia segura do pedestre, mesmo que o farol já tenha mudado de cor. Na medida em que o corpo envelhece, sentidos como visão e audição podem diminuir, assim como a mobilidade. Os cuidados na hora de atravessar as ruas também precisam ser tomados pelo pedestre, que deve sempre utilizar a faixa ou via passarela. Se for preciso, um sinal com a mão pode reforçar para o motorista que aguarde o término da travessia.

Idosos e direção
Até 30 de junho, o Estado de São Paulo tinha mais de dois milhões de idosos com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) válida (2.183.769, de um total de 22.282.294 condutores registrados). A legislação federal prevê que a renovação da CNH para pessoas com mais de 65 anos deve ser feita a cada três anos, ou em período menor, de acordo com a avaliação médica.

No momento de renovar a habilitação, o motorista idoso deve relatar ao médico de tráfego se mudou o medicamento de uso controlado ou se teve situações clínicas recentes como hipoglicemia (pouco açúcar no sangue), para que receba a orientação adequada de como evitar uma crise enquanto estiver dirigindo, por exemplo. Outra observação a ser feita ao perito é se o motorista tem tido perda de reflexo, da visão periférica ou mesmo da mobilidade.

Projeções da população
Projeções demográficas feitas pela Fundação Seade indicam que a população idosa passará por mudanças importantes no Estado de São Paulo. Segundo a instituição, em 2030, o estado paulista terá 9.316.613 idosos, aumentando dos atuais 14% para 20% do total da população. Outra informação da Fundação também aponta que, em meados de 2030 a população com 65 anos ou mais deverá igualar-se à população com menos de 15 anos.

Fonte: Detran SP

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Lei Seca: blitze do Detran.SP autuam 120 motoristas na Semana Nacional de Trânsito


Fiscalizações foram feitas entre os dias 18 e 25 de setembro em dez municípios do Estado de São Paulo

A fiscalização da Lei Seca, coordenada pelo Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP), autuou 120 motoristas em dez municípios paulistas durante a Semana Nacional de Trânsito, realizada entre os dias 18 e 25 de setembro.

Ao todo, 3.732 motoristas foram abordados para fazer o teste do bafômetro. As blitze ocorreram na Capital, Santos, Ribeirão Preto, Mirassol, Itaquaquecetuba, Pedro de Toledo, São José dos Campos, Mogi das Cruzes, Sorocaba e Campinas.

Os motoristas autuados apresentaram até 0,33 miligramas de álcool por litro de ar expelido ou se recusaram ao teste do etilômetro. Eles terão de pagar multa no valor de R$ 2.934,70, além de responderem a processo administrativo no Detran.SP para a suspensão do direito de dirigir por 12 meses.

Dos 120 condutores, 13 também responderão na Justiça por crime de trânsito porque apresentaram índice a partir de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido no teste. Se condenados, poderão cumprir de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê a Lei Seca, também conhecida como “tolerância zero”.

Pela Lei Seca (lei 12.760/2012), todos os motoristas flagrados em fiscalizações têm direito a ampla defesa, até que a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) seja efetivamente suspensa. Se o condutor voltar a cometer a mesma infração dentro de 12 meses, o valor da multa será dobrado.

Campanha
As blitze, além de averiguar casos de embriaguez ao volante, também buscam conscientizar os motoristas para os riscos de ingerir bebida alcoólica e dirigir.

As fiscalizações da Lei Seca no Estado de São Paulo cresceram 41,4% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com balanço do Detran.SP.

Foram 48.302 motoristas abordados, ante 34.161. O crescimento também é notado nos dados anuais. De 2013 até o ano passado, o aumento nas fiscalizações pelo Detran.SP foi de 512%, passando de 12.746 para 78.009.

Só na Capital, as fiscalizações da Lei Seca do Detran.SP cresceram 10,6% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 9.823 motoristas abordados, ante 8.874.

Por outro lado, as autuações por dirigir alcoolizado apresentaram queda: passaram de 1.030 no primeiro semestre de 2017 para 845 no mesmo período deste ano. Os crimes de trânsito cresceram, passando de 35 para 37 registros neste ano.

As blitze são feitas pelas equipes do Detran.SP, da Polícia Militar, da Polícia Civil e da Polícia Técnico-Científica. Além do bafômetro, no local é possível atestar, em razão da presença do médico-perito, se o motorista está alcoolizado.

A Semana Nacional de Trânsito acontece desde 1997 e é organizada pelos órgãos que integram o Sistema Nacional de Trânsito. O tema deste ano, “Nós Somos o Trânsito”, foi escolhido pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito).

Desde abril, o motorista alcoolizado que provocar acidente com morte poderá pegar de 5 a 8 anos de prisão, sem a possibilidade de fiança. Antes, a pena era de 2 a 4 anos de prisão, com chance de fiança. No caso de lesões corporais graves ou gravíssimas, a punição aumentou de 6 meses a 2 anos de detenção para de 2 a 5 anos.

Fonte: Detran SP

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Cumprir prazos de revisões aumenta segurança dos veículos


Viagens tranquilas devem começar com atenção aos itens essenciais do automóvel

Nada mais agradável do que um passeio tranquilo com a família. Por isso, é sempre importante manter as revisões do seu carro em dia para evitar surpresas durante os deslocamentos. A segurança de uma boa viagem, é bom lembrar, está em primeiro lugar na manutenção adequada do veículo, pois inexiste uma direção hábil e segura sem uma máquina em perfeitas condições.

“Alguns minutos na hora do abastecimento, por exemplo, já são suficientes para verificar óleo, água e calibração dos pneus e assim garantir o funcionamento normal do carro. Em postos de serviço, podemos inclusive solicitar o levantamento hidráulico para se inspecionar possíveis vazamentos de fluidos na estrutura inferior do veículo, garantindo boas condições até para uma viagem não programada”, aponta Marcelo Gama, instrutor do SEST SENAT São Vicente. 

Ele ressalta que atender às recomendações do cronograma de revisões previsto pelo fabricante é condição fundamental para manter as condições adequadas do automóvel. “Não tenha pressa. Tire um tempo para cuidar dos itens importantes do seu veículo, um tempo precioso para a sua vida e a dos demais”, aponta o instrutor.

Marcelo lembra que parâmetros gerais ajudam a fazer a manutenção, mas eles variam de acordo com o veículo e o seu tempo de uso. Por isso, é muito importante ler o manual do proprietário para conhecer melhor os prazos das revisões. “Ler esse importante documento vai ajudar a tomar a decisão na hora de checar os itens essenciais, lembrando que o fabricante é quem melhor conhece o equipamento e leva-se anos de estudo e testes do projeto na prancheta até a estrada”, orienta o instrutor do SEST SENAT São Vicente.

Confira abaixo alguns prazos e itens:
- A cada 5.000 km: alinhamento da direção e balanceamento de rodas;
- A cada 10.000 km: os itens anteriores, mais óleo do motor e filtros, pastilhas e discos, fluido de freios, bateria, sistema de iluminação e palhetas dos limpadores de para-brisas. Faça também o rodízio de pneus;
- A cada 20.000 km: os itens ante­riores; mais: inje­ção, ar-condicio­nado, para-brisas, escapamento, sis­tema hidráulico de freios, suspensão e sistema de arrefe­cimento;
- A cada 40.000 km: os itens anteriores; mais: amortecedores, correias, embreagem e juntas homocinéticas;
- A cada 100.000 km: itens anteriores, mais sistema de iluminação, escapamento, embreagem e sistema de geração elétrica.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Colisão traseira é o tipo de acidente que mais ocorre nas rodovias federais. Saiba como evitar!

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o tipo de acidente que mais ocorreu em 2017, no Brasil, foi o de colisão traseira, correspondendo a 18% dos acidentes, seguido de saída de pista, com 17,5%. De acordo com o órgão foram registradas ao todo 16.114 colisões traseiras nas rodovias brasileiras.

Conforme o Código de Trânsito Brasileiro é responsabilidade do condutor do veículo de trás, evitar a colisão com o veículo da frente.  “Para isso, o condutor deve trafegar em velocidade compatível, avaliar todos os fatores adversos, manter distância segura do veículo da frente e estar preparado para efetuar paradas bruscas”, explica Eliane Pietsak, pedagoga e especialista em trânsito.

Ainda de acordo com a especialista, é muito importante que o condutor esteja consciente e atento a tudo que acontece ao seu redor, bem como fazer-se notar pelos demais elementos do trânsito.

Distância de segurança
Um dos principais cuidados para evitar colisões traseiras, se não o maior, é manter uma distância segura do veículo da frente. A distância de segurança é o espaço que o condutor deve manter entre o seu veículo e o veículo da frente. Esse espaço deve ser suficiente para a realização de manobras em caso de necessidade. “A distância segura depende principalmente da velocidade, das condições da pista, das condições climáticas e do veículo”, diz Pietsak.

Como calcular essa distância
A regra dos dois segundos (marcar um ponto fixo pelo qual o veículo da frente passou a contar dois segundos até passar pelo mesmo ponto), outros métodos teóricos e até algumas regras práticas, foram desenvolvidos para tentar padronizar a maneira de calcular qual é a distância segura. “Tais métodos têm o inconveniente de não ser completamente eficientes, uma vez que é impossível levar em conta todas as outras variáveis para uma determinada situação”, afirma a especialista.

Para ela, o bom senso ainda é o melhor método para calcular a distância segura. “Instintivamente todos nós sabemos quando estamos muito próximos do veículo da frente, levando em conta a combinação dos fatores para aquela determinada situação. Dirigir perto demais do veículo da frente, portanto, é uma decisão do condutor, que, provavelmente está excessivamente confiante da sua habilidade ao volante e se arrisca, desafiando o perigo e apostando que nada irá lhe acontecer”, conclui.

 Fonte: Portal do Trânsito

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Projeto determina envio de comunicação aos condutores sobre validade da CNH


O condutor poderá ser comunicado via correspondência postal sobre a expiração da validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) com antecedência de pelo menos trinta dias. É o que prevê o Projeto de Lei do Senado (PLS) 459/2015, de autoria da senadora Marta Suplicy, em tramitação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ)

Para a senadora, diante da enorme quantidade de informação a que os cidadãos estão submetidos no mundo moderno, não é incomum que tarefas relevantes, como a necessidade de renovação da CNH, acabem sendo esquecidas pelos condutores.

“Nossa proposta exige a correspondência por meio postal, uma vez que as correspondências eletrônicas, infelizmente, estão sujeitas a falsificações e a golpes diversos, e, também, devido à ampla prática de spam, elas poderiam não obter o efeito desejado de alerta”, justificou Marta.

O projeto, que está sob relatoria do senador Antonio Carlos Valadares, inclui a determinação no Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503, de 1997). De acordo com a legislação, as carteiras de habilitação têm validade de cinco anos para motoristas com até 65 anos – acima desta idade, vale três anos – e o condutor que estiver dirigindo com a CNH vencida há mais de 30 dias estará cometendo infração gravíssima, passiva de multa (R$ 293,47) e retenção do veículo até a apresentação de um condutor habilitado.

Fonte: Agência Senado

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Ministério das Cidades lança versão eletrônica do documento do veículo


Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo Digital (CRLV) já está disponível aos motoristas do Distrito Federal e se estenderá para todo o país até o final do ano

O Ministério das Cidades, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e o Serpro, em parceria com o Detran-DF, lançam, em Brasília, nesta segunda-feira, dia 27, o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo Digital (CRLV). A versão eletrônica do documento do veículo está disponível juntamente com a CNH Digital na Carteira Digital de Trânsito, aplicativo que reúne os dois documentos de porte obrigatório no trânsito.

O Distrito Federal será o primeiro a garantir essa comodidade aos motoristas a partir desta segunda-feira. Até o dia 31 de dezembro deste ano, a tecnologia deverá ser adotada pelos Detrans de todo o país, conforme determinação da Resolução nº 720/2017 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

“É a evolução do aplicativo da CNH Digital que, ao se tornar ‘carteira de trânsito’, passa a oferecer, além da habilitação do motorista, as versões eletrônicas do CRLV e do seguro obrigatório – DPVAT”, avalia o ministro das Cidades, Alexandre Baldy.

Assim como a CNH Digital, o CRLV traz todas as informações do documento impresso e um QR Code que pode ser lido para verificar se o CRLV é falso em uma abordagem de trânsito por exemplo. Além disso, permite exportação em arquivo pdf, com assinatura digital, para ser utilizado em alguma necessidade que exija um documento autenticado.

O CRLV Digital traz grandes novidades. Permite o cadastramento do veículo no próprio aplicativo e não exige que o proprietário compareça ao Detran. “É mais uma inovação do Serpro, oferecendo garantia e segurança. Traz comodidade e praticidade ao cidadão, já habituado a levar o celular para todos os lugares”, destaca a diretora-presidente do Serpro, Glória Guimarães.

Para ter o CRLV Digital, o proprietário do veículo tem que ter pago o licenciamento do veículo de 2018 e o Detran de registro do automóvel tem que já ter aderido à tecnologia. O acesso ao CRLV Digital é possível adicionando o documento após o download do aplicativo Carteira Digital de Trânsito, disponível na App Store e Google Play.

Quem já possui instalado o aplicativo CNH Digital, não precisa realizar o download da Carteira Digital de Trânsito. O aplicativo será atualizado de forma automática para a CDT, desde que a opção de atualização automática para APPs esteja acionada no dispositivo móvel.

Para saber qual Detran já aderiu ao CRLV Digital, basta consultar em https://servicos.serpro.gov.br/carteira-digital. O aplicativo CDT também avisa quando o Detran aderir ao serviço.

Como obter

Quem já possui a CNH Digital, basta atualizar o aplicativo Carteira Digital de Trânsito, caso a opção de atualização automática não esteja acionada no dispositivo. Depois, o usuário deverá adicionar o CRLV Digital, informando o número do Renavam e o código de segurança impresso no Certificado de Registro de Veículo – CRV (antigo DUT).

Os que ainda não possuem a CNH Digital, devem realizar o download do aplicativo Carteira Digital de Trânsito, já disponível na APP Store e Google Play, e efetuar o cadastro de usuário no próprio aplicativo. Depois, é só adicionar o CRLV Digital e informar os mesmos dados mencionados anteriormente.

Fonte: Serpro

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Transações de veículos USADOS crescem 14,69% em agosto.


As transações de veículos usados, considerando todos os Segmentos Automotivos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros veículos), apresentaram crescimento de 14,69% em agosto, na comparação com o mês anterior, totalizando 1.370.569 unidades, contra 1.195.019 em julho. Os dados são da FENABRAVE - Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores e apontam alta de 0,77% na comparação com o mês de agosto de 2017.

Entre janeiro e agosto de 2018 o mercado de veículos usados mostrou estabilidade, com variação positiva de apenas 0,05% sobre o mesmo período de 2017.

As transferências de automóveis e comerciais leves usados apresentaram alta 15,08% em agosto, na comparação com o mês anterior, somando 1.033.590 unidades, contra 898.177 em julho. Na comparação com agosto de 2017, o aumento foi de, somente, 0,42% nas transações destes veículos. No acumulado de 2018, o mercado ficou praticamente estável com variação negativa de apenas 0,06% sobre o mesmo período de 2017.

Do total de automóveis e comerciais leves transacionados, os usados, de 1 a 3 anos de fabricação, representaram 13,08% do total negociado em agosto, e 11,97% no acumulado do ano.

Para o Presidente da FENABRAVE, Alarico Assumpção Júnior, o mercado de veículos usados, assim como o de novos, foi influenciado positivamente pela estabilidade dos índices de confiança e da inadimplência. "Este mercado pegou carona no crescimento de veículos novos, visto que os índices de proporcionalidade do mês anterior foram mantidos, ou seja, foram negociados 4,3 automóveis e comerciais leves usados para cada novo emplacado", comentou Assumpção Júnior.

Fonte: FENABRAVE

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Brasil precisa percorrer longo caminho para alcançar meta da Década Mundial de Ações para a Segurança Viária

Inciativa da ONU pretende reduzir em 5 milhões os números de mortes no
trânsito em todo o mundo até 2020 (Shutterstock)

O período de 2011 a 2020 foi definido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como a Década Mundial de Ações para a Segurança Viária, com o objetivo de reduzir em 5 milhões o número de mortes no trânsito - o que representa 50% da projeção do número de óbitos causados por sinistros no mundo para 2020. A Perkons entrou em contato com a Organização Nacional da Segurança Viária (ONSV) para saber como está o Brasil no cumprimento da meta.

Dados oficiais apontam que em 2015 houve uma diminuição no número de mortes no trânsito de aproximadamente 12% em relação a 2014. Apesar do dado otimista, o país ainda tem bastante trabalho pela frente para garantir a continuidade da redução nos próximos anos e conseguir cumprir a meta da década, que já está no seu último triênio.

“O Brasil já evoluiu bastante por conta das diversas ações realizadas em todo o país, visando conscientizar os motoristas. No entanto, há fatores prejudiciais ao cumprimento da meta estabelecida pela ONU, como a falta de compromisso de gestores públicos, da iniciativa privada e, acima de tudo, da própria sociedade, que precisa compreender que seu comportamento individual afeta o coletivo. Se o assunto for realmente levado a sério nessas três esferas, entraremos no rumo certo para tornar o trânsito brasileiro mais seguro, ético e cidadão”, diz José Aurélio Ramalho, diretor-presidente da ONSV.

Para a entidade, a formação dos condutores é um dos caminhos que precisam ser percorridos pelo Brasil para melhorar as estatísticas e reduzir os números de vítimas no trânsito. “O principal desafio é implementarmos uma nova forma de habilitar os condutores, com foco na percepção de risco e atitudes preventivas. Atualmente, a formação é efetuada com base em decorar placas, sendo que mais importante do que saber o nome da placa, por exemplo “curva sinuosa”, é saber a atitude que o motorista deve tomar ao ver esta placa. Os acidentes não ocorrem ao acaso, mas sim, são provocados por atitudes impensadas e inseguras. Saber que atitude tomar frente ao perigo pode evitar acidentes e salvar vidas”, argumenta Ramalho.

Ramalho acrescenta ainda que uma mudança positiva observada pela ONSV é a utilização dos simuladores para a formação de condutores. Uma das vantagens da ferramenta é mostrar os desafios do trânsito sem colocar os aprendizes em risco. “Entendemos que, com o uso dos simuladores, o aluno estará mais preparado para dirigir nas vias, impactando na redução de acidentes. O instrutor poderá, por exemplo, reproduzir um período chuvoso, com neblina, com excesso de veículos ou pedestres, dentre outros”, comenta.

A ONSV abraçou a causa e trabalha há três anos na proposição de uma revisão na formação dos condutores. “Envolvemos o Denatran, Detrans,  Cetrans, instrutores, entre outros, na intenção de formar condutores mais atentos aos fatores de risco, com mais consciência dos perigos que o trânsito pode representar”, complementa Ramalho.

Educação no trânsito começa na escola

Na opinião do diretor-presidente da ONSV, a falta da educação de trânsito nas escolas, como matéria curricular e que instrui para o respeito às leis, reflete no cotidiano brasileiro. “Se os mais jovens forem educados para dirigir com cuidado, no futuro, os condutores serão mais conscientes”, aponta José Aurélio Ramalho.

Eduardo Biavati, mestre em sociologia e consultor em educação para segurança no trânsito, acredita que faltou sensibilizar o Ministério da Educação (MEC) e o Conselho Nacional de Educação (CNE) sobre a importância do tema. “Não houve quem fizesse esse papel, de inserir o trânsito como pauta no dia a dia das escolas”, salienta.

Rigor na fiscalização

Fiscalização e penalização também são apontadas pela ONSV como peças-chave para a diminuição no número de acidentes. Para a instituição, as penas para quem comete infrações no Brasil são cada vez mais rígidas e adequadas. No entanto, a fiscalização ainda é insuficiente.

Para se ter uma ideia, de acordo com a assessoria de imprensa da ONSV, pesquisas da entidade mostram que, para cada infração de trânsito registrada, ocorreram 11,8 mil infrações não registradas. O índice demonstra que é necessário aprimorar o sistema de fiscalização brasileiro. “A presença do Estado nas vias, ou seja, a fiscalização de forma ostensiva, certamente fará com que ocorra uma sensível redução no número de acidentes de trânsito. Além disso, estabelecer ações e metas, como sugere a lei nº 13.614, que institui o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (PNATRANS), é necessário e urgente. Temos que ter diretrizes objetivas para os próximos 20 anos, principalmente focadas na conscientização e, consequentemente, na mudança de comportamento da sociedade”, conclui Ramalho.

Segundo Eduardo Biavati, a fiscalização é a principal estratégia para reduzir os sinistros, principalmente em relação aos fatores críticos que mais causam acidentes com vítimas, como excesso de velocidade, uso de álcool e falta de cinto de segurança e capacete. Para ele, a fiscalização esbarra ainda na questão orçamentária. “Fiscalizar custa caro e falta verba e recursos humanos para o Denatran. Não podemos dizer que nada foi feito durante a Década Mundial, mas ainda temos um desafio grande pela frente. Faltou um plano nacional, além de ações coordenadas, como aconteceu na nossa vizinha Argentina, por exemplo”, finaliza.

Fonte: Grupo Excom

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Emplacamentos de veículos registram alta de 14,91% em agosto


A FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores divulgou, nesta segunda-feira, 3 de setembro, o desempenho do setor automotivo no mês de agosto e do acumulado de 2018.

De acordo com o levantamento realizado pela entidade, que representa mais de 7.400 Concessionários de veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros), o total de emplacamentos, no mês de agosto, foi 14,91% maior do que o registrado em julho, somando 352.432 unidades, contra 306.708 em julho deste ano. Em relação a agosto do ano passado, quando 305.262 unidades foram vendidas, a alta foi de 15,45%.

As 2.350.661 unidades comercializadas de janeiro a agosto deste ano representaram crescimento de 13,2% sobre igual intervalo do ano passado, quando 2.076.635 veículos foram emplacados.

Para o Presidente da FENABRAVE, Alarico Assumpção Júnior, o desempenho de agosto reafirma a expectativa de estabilidade do setor para o ano. "Embora o cenário político esteja indefinido, o que nos impede de ter uma visão mais clara sobre seus efeitos na economia nos próximos meses, o mercado tem se comportado da forma esperada. A primeira quinzena de agosto, já demonstrava um aquecimento nas vendas, em comparação com o mês anterior. Este desempenho positivo tem, como pilares, a estabilidade dos índices de confiança e da inadimplência no Setor da Distribuição”, explicou Assumpção Júnior.

Com 23 dias úteis, a média diária de vendas de agosto apresentou alta de 9,9% ante a média de julho. “Esse resultado é relevante pois, mesmo com mais dias úteis, a média diária foi ainda maior”, comentou o Presidente da FENABRAVE, lembrando que, em dias corridos, essa média foi 14,91% maior que a de julho.

Nos segmentos de automóveis e comerciais leves, a alta nas vendas foi de 14,73% em agosto sobre julho, totalizando 239.245 veículos licenciados, contra 208.531 do mês anterior. Se comparado com as 209.855 unidades registradas em agosto do ano passado, o resultado mensal aponta alta de 14%.

De janeiro a agosto, esses segmentos cresceram 14,13%, somando 1.574.966 unidades, contra 1.379.951 no mesmo período de 2017.

Fonte: FENABRAVE

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

7 dicas para NÃO ser multado por causa do capacete

Para os motociclistas, sem dúvida, não há equipamento de proteção individual mais importante que o capacete. Não são poucos os casos de acidentes em que a presença deste instrumento salvou vidas, ou que sua ausência levou à morte de vítimas. Por isso, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) considera infração gravíssima ignorar esta proteção:

Art. 244. Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor:

I – sem usar capacete de segurança com viseira ou óculos de proteção e vestuário de acordo com as normas e especificações aprovadas pelo CONTRAN;

II – transportando passageiro sem o capacete de segurança, na forma estabelecida no inciso anterior, ou fora do assento suplementar colocado atrás do condutor ou em carro lateral;

Infração – gravíssima;

Penalidade – multa e suspensão do direito de dirigir;

Medida administrativa – Recolhimento do documento de habilitação;

Para que o leitor fique atento ao que prevê a legislação de trânsito sobre o uso do equipamento, garantindo a proteção de sua vida e de terceiros na condução de motocicletas, segue um pequeno guia com 7 dicas essenciais para não errar na utilização do capacete:

1. Tenho um capacete aberto e sem viseira. Posso usá-lo?

Não pode usá-lo em hipótese alguma. Você só deve utilizar capacete com:

– viseira ou óculos de proteção, pois permitem o uso simultâneo de óculos corretivos ou de sol;
– adesivos retrorrefl etivos na parte frontal, lateral e traseira;
– selo holográfico do Inmetro.

Lembre-se que o capacete é o item de segurança mais importante para os motociclistas. E capacete do tipo “coquinho”, nem pensar! Ele não protege a região temporal e seu uso é totalmente proibido.

2. Tenho um capacete sem o selo do Inmetro. Terei que jogá-lo fora?
Não. Somente os capacetes fabricados a partir de agosto de 2007 precisam ter o selo holográfico do Inmetro ou a etiqueta com a norma 7471. Assim, se o seu capacete foi fabricado antes de agosto de 2007, você está desobrigado de tal exigência.
Mas, atenção: o uso dos adesivos retrorrefletivos é obrigatório. E tem mais: os capacetes importados podem ser usados, desde que tenham homologação
do Inmetro ou do órgão internacional por ele reconhecido.

3. Quem usa capacete desafivelado pode ser multado como se estivesse sem capacete?
Sim. O capacete deve estar em todas as ocasiões devidamente afixado à cabeça pelo conjunto formado pela cinta jugular e engate. Portanto, se o seu capacete estiver desafivelado, é como se você estivesse sem capacete, pois não há qualquer segurança.

4. Quem está na garupa precisa usar sempre o capacete?
Quem vai na garupa também. Tanto o condutor quanto o passageiro de motocicleta, motoneta e ciclomotor só poderão circular em via pública utilizando capacete de segurança com viseira ou óculos de proteção.

5. Qual a validade do capacete?
Não há validade. Entretanto, o Contran determina que, ao parar a motocicleta, para fiscalização, o agente de trânsito observe o estado geral do capacete,
buscando avarias ou danos que identifiquem a sua inadequação para o uso.
Como dito anteriormente, a exigência quanto ao uso do selo holográfico do Inmetro ou etiqueta interna, só se aplica aos capacetes fabricados após agosto de 2007. Assim, o agente verificará a data de fabricação e suas condições de uso, mas não a validade do capacete.

6. Posso transitar com a viseira de meu capacete levantada?
Não. A lei determina que em circulação todos os motociclistas devem estar com a viseira ou óculos de proteção devidamente posicionados de forma a dar proteção total aos olhos. Assim, sua viseira deverá estar sempre totalmente abaixada.

7. Posso usar capacete com viseira cristal, fumê e espelhada?
O Contran estabelece que a viseira poderá ser no padrão cristal, fumê, light e metalizada para uso diurno. Já para uso noturno somente a de padrão cristal.